12/28/2013

Breakaway Cap 25- Irmãzinha!

haroooooooooooooooooooooooooooldoooo veeeem ni miiiiiim



Kira olhou-se no espelho. Passou a mão pelo rosto, encostando em uma mancha vermelha saltada. Um arrepio correu por sua espinha ao se lembrar da noite anterior e ela acabou a baixando o olhar.
A garota vestiu o vestido azul bebê que estava em cima da sua cama e colocou seus sapatos brancos. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo perfeito, prendendo alguns fios soltos da franja com alguns poucos grampos que tinha em sua penteadeira. Kira voltou a olhar para o espelho e passou base em pó no rosto, para tentar deixar aquele hematoma invisível aos olhos dos outros.
Quando estava pronta, ela desceu as escadas delicadamente, tentando agir naturalmente, como se nada tivesse acontecido. A verdade é que ela ainda estava meio perturbada pelo que acontecera.
– Filha. Até que enfim. Dormiu bem? – William despertou a atenção da garota assim que ela adentrou a sala.
– Sim, papai. – ela respondeu, se endireitando e olhando para os outros presentes ali – Bom Dia – Kira disse para todos.
 Todas as pessoas que viviam naquela casa estavam ali. Wiliiam, Kerry – que a olhava com o mesmo olhar de desdém de sempre – Harry, Zayn, Louis, Liam e todos os empregados, incluindo Niall.
– Imagino que todos estejam aqui para receber minhas irmãs, não? – Kira falou, olhando para a mãe. Ela sempre fazia esse tipo de comitiva. Colocava todos os empregados em apenas um cômodo para receber suas preciosidades.
– Lógico – Kerry respondeu – É bom que se arrume logo. Katy e Kayle chegarão daqui a pouco.
– Mas eu já estou arrumada... – Kira respondeu, olhando para as roupas.
– Ah... – sua mãe deu uma escarrada e voltou a dar bronca em algum “criada”, como ela os chamava.
A garota suspirou cansada. Pelo menos ninguém tinha notado o machucado, isso era bom.
Kira cruzou os braços e andou até Zayn, Harry, Louis e Liam – queria mesmo era ir até Niall, mas sua mãe não gostaria muito de ver essa cena – ela chegou perto dos quatro e deu um sorriso frouxo, mostrando a sua decepção por estar ali, naquele dia, para aquele evento familiar. Louis acabou sorrindo fraco para ela, como se tentasse dar um pouco de confiança. Kira sentiu uma sensação estranha perante aquilo, mas ficou grata pelo apoio.
– Está de maquiagem? – Liam enrugou as sobrancelhas e estendeu a mão para tocar o rosto da prima – Isso é serio? – Kira deu um tapa em sua mão antes que ela pudesse toca-la.
– Só quis estar mais apresentável para minhas irmãs.
Louis contorceu o rosto em uma careta brava e angustiante. Somente ele e Niall sabiam do motivo do uso da maquiagem. Lembrar dos sinais de dedos no rosto da noiva lhe causava repulsa. Como poderia existir uma pessoa que pudesse ter coragem de bater em uma menina?
– Apresentável? Estamos falando de Kayle e Katy. Você nunca ligou em ficar apresentável para elas – Liam respondeu, cruzando os braços – To achando mais é que você se produziu toda pro Philip bonitão que o tio William chamou para vir.
– Hmmmmmmmmm – Harry fez uma cara engraçada e Zayn, assim como Liam, riu. Louis ficou sério.
– É... Talvez seja – Kira deu de ombros. Louis continuou sério.
– Philip é gente fina. Gosto dele. Além do mais, sinto que vocês dois tem um clima – Zayn disse com um tom poético. Já mencionei que Louis estava sério?
– Rum Rum – Tomlinson pigarreou – Hã... Mudando de assunto... O que tem em suas irmãs que parece não te agradar? – Kira e Liam riram brevemente.
– Imagine Kerry versão em miniatura – disse Liam – Agora imagine essa versão dez vezes pior.
– Nossa... – falou Harry – Então elas devem ser parentes de bruxas, porque pra ser pior que Kerry é difícil.
– Isso, meu caro Harry, é porque você não conheceu as irmãs K do mal – Kira disse com uma careta.
– Elas são gêmeas? – perguntou Zayn.
– Não – a garota respondeu – Katy é a mais velha. Ela tem 23. É casada há 6 anos. Tem duas filhas e um marido que tem mais gel na cabeça do que você – apontou para a cabeça de Malik – E Kayle, a irmã do meio. Tem 18. É casada há dois anos e tem um filho de um ano que é mais insuportável que seu pai, um dono de um restaurante cinco estrelas que se acha o empresário. – Kira disse com um tom de nojo na voz.
– Wow... – Zayn enrugou a testa.
– Espera... Tá me falando que Kerry é avó? – Harry começou a rir – Tá de zoa? – Louis virou os olhos.
– Não, Harry. Ela não tá de zoa. – Liam respondeu ao amigo – E é bom vocês tomarem cuidado. Minhas primas tem língua solta. Qualquer deslize e vocês serão vitimas de insultos.
– Eu hein – disse Louis – Falando assim dá até medo.
– Oi gente... – Niall apareceu de fininho atrás de Zayn – Que que tá rolando?
– Niall! Tá louco? Se minha mãe te vê aqui ela pira. Quer morrer? – Kira olhou para os lados, procurando a mãe.
– Calma ae. Sua mãe foi até a porta receber suas irmãs e as famílias de coelho delas.
– MINHAS IRMÃS CHEGARAM? – Kira berrou – Droga. Ok. Eu to bonita? Não... Bonita num to. To apresentável? Dá pra perceber minhas olheiras? Meu cabelo! Meu cabelo tá bom? Ta bem arrumado? Algum fio solto e...
– KIRA! – Zayn gritou – Calma mulher! Você está linda. Garanto isso.
– Mesmo? – ela perguntou insegura.
– Mesmo. – Louis respondeu antes de Zayn. Kira olhou para ele um pouco surpresa e aquela mesma sensação correu pelo seu corpo. Era como um arrepio, só que mais leve.
– Obrigada... – ela respondeu, como um sussurro. Louis assentiu com um sorriso no canto dos lábios.
Algumas risadas vieram do hall de entrada. Kira virou o corpo, ficando ao lado dos meninos. Niall correu para perto de sua mãe e todos olharam para a passagem para o corredor, esperando alguém aparecer por ali.
Não muitos segundos depois, uma mulher com um vestido vermelho bem armado apareceu ao lado de Kerry. Atrás delas vieram mais umas 20 pessoas: crianças, adultos, jovens, velhos. Todos que faziam parte da família naturalmente e os que faziam parte desde o dia que Katy e Kayle haviam se casado.
– Kiryyyn!!! – a mulher de vestido vermelho foi até ela – Querida!
– E essa é a hora em que eu saio e vou atrás dos meus pais! – Liam disse e se retirou antes que a prima pudesse fazer algo.
– Oi, Katy. – Kira respondeu desanimada enquanto a irmã a abraçava – E Kayle – ela olhou para a outra irmã que vinha em sua direção.
– Kiraaa! Irmãzinha! – e mais abraços falsos – Olhe só para você! – começou Kayle – Está exatamente igual a ultima vez que nos vimos... Não... Espere, algo mudou! Você está mais gorda! Beeeeeem mais gorda! Andou entrando na cozinha escondida de novo?
– Realmente! – Katy olhou para as irmãs – Suas bochechas estão enormes e... Nossa! E esse vestido não contribui pra sua cintura... Se é que você ainda tem uma.
Os convidados começaram a se espalhar pela sala, assim como os empregados iam saindo. Kira não estava nem um pouco a fim de cumprimentar todos aqueles cunhados, cunhadas, genros, sobrinhos, outros primos e alguns tios.
– É bom ver vocês também – Kira tentou sorrir.
– Meu Deus... Katy! Olhe só! – Kayle sorriu olhando para os meninos ao lado de Kira – Wow... Este aqui é seu noivo? – apontou para Zayn – Ele realmente é lindo. Olhe esse abdômen. – Zayn sorriu satisfeito e metido, e antes que Kira pudesse responder, a outra irmã a interrompeu.
– Ou será esse? – olhou para Harry – Querida, que partidão! – Harry olhou para Zayn e os dois sorriram mais satisfeitos ainda.
– Não. Esses são Zayn e Harry, amigos do meu noivo. – ela foi até Louis – Esse é meu noivo. Louis Tomlinson.
Katy e Kayle se entreolharam e abriram um sorriso malicioso. Louis fez uma cara de medo.
– Wow... Ele então é o não-felizardo? Meus pêsames, querido – Louis riu com a fala.
– Obrigado. – Disse Louis. Kira lançou um olhar mortal para ele e Harry segurou a risada.
– Sendo sincera, nunca achei que Kira se casaria com alguém, sabe? Ela é tão ela! Desengonçada, feia, um verdadeiro moleque. Olhe para esses cabelos! Ela está parecendo uma macaca – Katy lançou um olhar de reprovação. Louis sorriu sem mostrar os dentes.
– Acho que vamos nos entender muito bem! – ele disse a irmã mais velha e Kira bufou, virando os olhos.
– Se vocês me dão licença, eu vou cumprimentar os outros convidados.
...
Louis tinha acabado de conhecer todos os parentes de Kira e Liam. Eles eram totalmente diferente da noiva. Todos cheios de classe, arrumados, linguajar perfeito, principalmente as irmãs, as quais Kerry não deixou de demonstrar o orgulho enorme que sentia.
As últimas pessoas a quem se apresentara foram os maridos das mencionadas acima. E foi ali onde Louis ficou. Os três começaram a levar um papo bom, que estava durando um bom tempo. Falaram sobre empresas, economia, até do casamento.
– Mas então, Louis. – começou o marido de Katy, Tom. Louis fez um sinal para que ele prosseguisse, enquanto bebia um gole de champanhe – Nos conte. Quando você e Kira pretendem ter filhos? – o pobre coitado do Louis cuspiu toda a quantidade de champanhe de sua boca.
– Filhos?! – Tomlinson tossiu um pouco.
– Sim – falou Andy (marido de Kayle), olhando feio para o rapaz – Filhos.
– Nem nos casamos ainda. – Louis respondeu rapidamente.
– Mas já devem pensar nos filhos... Quantos quer ter... Menino ou menina... Os anos que devem ter a relação sexual para ela engravidar... – Louis engasgou com a saliva, dessa vez – Quando eu e Kayle ficamos noivos já planejamos os nomes. Lógico que seriam os nomes de meus pais.
– As nossas filhas receberam os nomes da minha avó e da avó de Katy.
– E qual é o nome dos filhos de vocês? – Louis perguntou, puxando assunto.
– Eu tenho o pequeno James! – Andy falou orgulhoso.
– Hunf. Você tem sorte, Andy. Teve um menino de primeira. Eu estou casado há seis anos e tenho duas garotas – Tom disse. Louis achou totalmente desumano o fato de falar assim de suas próprias filhas – Madelaine e a pequena Elizabeth.
– São nomes bonitos... – Louis disse sincero.
– Se eu tivesse um menino, com certeza ele se chamaria Thomas.
– E você, meu jovem? Que nome quer dar ao seu filho?
Louis pensou um pouco. Nunca tinha parado para pensar nisso.
– Na verdade... Eu gosto muito de um nome em especial... – Louis disse, o olhar sonhador. – Sempre quis ter uma filha para chamar de Katherine.
– E se você tiver um filho? Que nome daria?
– Hm... Não sei bem. Eu sonho mesmo em ter filhas. Nunca pensei em ter um filho.
Dessa vez foram os dois outros homens que cuspiram seus champanhes.
– Uma... Menina? VOCÊ QUER TER UMA MENINA? Louis, meu caro, o sonho de todo homem é ter um filho HOMEM. Por que com você seria diferente?
– Não sei. Só nunca imaginei.
Os dois maridos trocaram olhares. Não pareceram felizes com a resposta do garoto.
– Bom... O que importa, certo? – disse Tom – É bom não implorar muito... Implorei para ganhar um filho e tenho duas meninas em casa... Não que eu não seja grato por elas – não é o que parece, pensou Louis – Pelo menos elas são bonitas. Puxaram para Katy.
– Com certeza. Katy é muito bonita, se me permite dizer. Minha Kayle também é maravilhosa. São irmãs muito belas. Pena que Kira não é assim! – Andy falou e Louis arqueou a sobrancelha.
– Como assim? – perguntou Tomlinson.
– Você sabe, Louis. Das três Kira é a mais feia, não? Aqueles cabelos escorridos. A pele mais bronzeada. Nunca passa um batom, sempre está com essa cara de plebeia.
– Com certeza uma plebeia. Viu o vestido dela hoje? Está parecendo uma criada – os dois maridos riram, deixando Louis ainda mais indignado – E aquele rosto? Parece até um bruxa desamparada.
– Pior ainda é aquele corpo. Os quadris dela são tão largos que nem no vestido cabe!
– Não deve ter espartilho pro tamanho dela, isso sim! – mais risadas – Só um casamento arranjado mesmo. Até parece que algum homem nesse mundo gostaria de uma pessoa como ela. Só falta barba para ela virar um moleque. – Louis estava com o queixo no chão – E ainda por cima ela...
– Esperem aí... – Tomlinson os interrompeu – É serio mesmo que estão falando tudo isso na frente do noivo dela?
– Ah, por favor, Louis – disse Tom – Sabemos que não gosta dela de verdade! – Louis endireitou a coluna e limpou a garganta.
– Deixe eu falar uma coisa para vocês – começou, se sentindo um pouco perturbado pelo o que ouvira antes – Primeiro, eu não permito ninguém a falar assim da minha noiva. Segundo, eu fico imaginando o tipo de geleia que vocês tem na cabeça, sabe? Porque deve ser muito burro aquele que fala da Kira desse jeito! Ela pode ser um pouco insuportável, teimosa, encrenqueira, meio moleque, macaca, tagarela, misteriosa, irritante, cabeça quente... ENFIM, ela pode ser tudo isso e muito mais, só que prefiro 100% ser noivo dela do que das outras duas aí.
– Quanta rudeza! – exclamou Andy – Como se essa garotinha fosse melhor que maravilhosa Kayle.
– Qual é? Maravilhosa? – Louis riu – Você já reparou no tamanho do nariz dela? E a Katy então! Quanto ela calça? 43?
– É 42!! – Tom disse bravo.
– A minha Kira tem um nariz bonito e eu não vou precisar pagar mais caro para fazerem sapatos nos quais não existe o tamanho! E quer saber mais? Fico feliz de ela não ter esses corpos de meninas anoréxicas, como a esposa dos dois. Gosto do fato dela ter um corpo bonito e não um deformado! E os quadris largos? Não vejo problema algum... Afinal, ajuda na hora de fazer filhos – Louis sorriu e os outros dois fizeram caras frescas – E enquanto vocês vão estar aí, falando sobre sapatos e gastando dinheiro com roupas, eu vou estar conversando sobre coisas inteligentes, sabe por quê? Porque a minha noiva não é superficial e sem cérebro que nem a de vocês. E SIM! EU QUERO TER UMA FILHA! – Tom e Andy estavam boquiabertos... Até Louis estava surpreso pelo o que acabara de falar... Quer dizer... De onde saiu tudo aquilo? – Agora, se me dão licença, vou...Hã...Tirar a água do joelho! – após dito isso, Tomlinson se virou e saiu de perto dos dois maridos ainda boquiabertos.
Louis respirou fundo e passou as mãos pelos cabelos. De onde tinha saído aquilo? Por que ele falou aquilo? Por que sentiu tanta raiva quando falaram daquele jeito de Kira? Talvez porque amigos defendem amigos... E agora eles eram amigos... Certo?
...
Kira estava sentada num canto da sala, escondida atrás de uma mesa. Estava se escondendo das suas irmãs, que pareciam estar piores naquele ano. Gorda, feia, moleque, mendiga, cara de peixe, tanajura, esses eram os apelidos dados a ela aquela tarde.
– Tia Kira? O que está fazendo? – Kira olhou para o lado, um pouco atordoada, e deu de cara com Madelaine.
– Mady? Eu perguntou o mesmo! – ela se referiu a sobrinha sentando do seu lado – Fugindo da sua mãe? – Mady concordou – Somos duas.
– É, tia. Ela é um horror! – Kira riu.
Mady tinha cinco anos. Era uma garotinha linda. Cabelos loiros que nem os do pai e olhos claros que nem Katy. Era uma boneca. E por mais que fosse diferente de Kira na aparência, elas eram muito parecidas no jeito.
– Tia Kira... Aquele tal de Louis vai ser meu tio agora?
– Bem... É... – Kira pensou. Ele seria se eles não solucionassem o caso até a data do casamento... O que ela esperava que acontecesse, não?
– E vocês estão apaixonados, tia Kira? Que nem a princesa na história que o vovô me contou? – Kira já iria negar com uma risada alta, mas quando olhou para os olhos sonhadores da sobrinha acabou mudando a resposta.
– Bem, Mady, os casamentos de hoje em dia não são realizados por amor...
– Então você não gosta dele?
– Não... Louis pode ser metido, mesquinho, irritante, certinho e outras coisas, mas... Ele é um cara legal, atencioso... Bonito – Kira mediu as palavras, voltando a encarar o pé da mesinha.
– Vocês brigam muito, tia? – Mady perguntou e Kira soltou uma risada abafar.
– Você nem imagina... Ele sempre vem com aquele papo de eu ser mulher e não poder fazer nada! Isso me deixa tão nervosa... – ela disse, encostando o queixo na mão – O jeito que ele me chama de macaca e aquela... risadinha cínica sexy... O sorriso lindo debochado... Os olhos azuis! Tudo isso nele me irrita! – Mady soltou uma risada gostosa – Do que está rindo?
– O amor é engraçado.
– Mady, já disse, não nos amamos.
– Não é o que parece, tia Kira.
– Ok, Mady. Você tem cinco anos, o que sabe sobre o amor? – perguntou, se virando para a sobrinha.
– Eu sei o que o vovô me falou. Quando falamos da pessoa que amamos, nossos olhos brilham. E os seus estão brilhando agora.
Kira enrugou a testa. Amar Louis? De onde Mady tinha tirado aquela ideia tão ridícula? É lógico que Kira não amava Louis. Assim como Louis nunca a amaria. Os dois com certeza não nasceram um para o outro.
– Mady. Eu não amo o Louis.
– Têm certeza?
– Tenho querida.
– E se eu te falasse que ele está lá fora caminhando com as primas Anne e Alice?
– ELE ESTÁ COM QUEM? – Kira percebeu que elevou demais a voz – Rum rum... Ele está com quem?
– Com a Anne e Alice.
– Fazendo o quê? – “pra que a curiosidade Kira?” pensou ela – Não que eu me importe...
– Eu não sei. Só vi os três caminhando lá fora quando estava vindo para cá.
– Ah... – Kira resmungou e encostou as costas parede de novo. Pra que se preocupar daquele jeito? As primas Anne e Alice eram legais... E galinhas... Mas eram legais e não fariam isso com Kira, fariam? – Hm... Mady? Você pode me dar licença... Eu preciso... Hã... Achar minha mãe.
– Pra que? – Mady perguntou.
– Pra... Hum... Pedir que ela... Veja se... A louça... Está... Limpa... – a pequena menina inclinou a cabeça pro lado, confusa – Er... Tchau!
Kira se levantou e saiu dali de perto. Não sabia porque, mas precisava saber o que Louis estava fazendo com Alice e Anne. Elas não eram tão confiáveis assim... Ou talvez Kira não confiasse nelas... Não! Mas ela confiava... As primas são legais! Por que toda essa insegurança?

O que estava acontecendo?



Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa minhas minhoquinhas lindas
tudoooooooooooo booooooooooooooom?
~escrevendo que nem o Liam~
Ok. Vou ser rapida pq minha mãe tá brigando cmg ¬¬
GOSTARAM DO CAP?
SIM?
NÃO?
TALVEZ?
Bom, eu tive q dividir em dois pq ia ficaaaaar 
muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito
(BESLEY! VC POR AQ?)
graaaaaaaaaaaande!
hm... eu acho q vcs vão gostar do próximo cap...
ou talvez não gostem e queiram me tacar na fogueira!
Como passaram de Nataaaal?
Ganharam mtos presentssss?
Bom, minhas lindas, mto obrigada pelos 20 comentários <3
juro q os desse cap eu respondo!
Tirando algumas duvidas... Algumas meninas
me perguntaram no tt quantos caps teriam essa fic e qual
seria a proxima fic. E vou responder aq caso tbm caso
alguém queira sabeer:
1- Essa fic não é mto grande. Acho que só chega até o cap 30 e poucos!
Pseee chorem cmgggg!
2- A minha próxima fic já foi planejada e vai ser com o Niall e só
DEPOIS vou escrever a segunda temp (tbm planejada) de love story,
já q vcs n aquetam essas ppks e não param de pedir!
AGR CHEGA PQ FALEI MTO!
Continuo com 15!
Amo vcs muuuuitão <3
Malikisses & Paynekisses
Lo Lindaaaa e Maradivástica <3

12/24/2013

Um Desconhecido Bem Conhecido Cap 34 – “Namorado? Como?” ~MARATONA~

Depois daquela noite, que eu e Liam descobrimos que a prima de Harriett é nossa fã e seu favorito é o Liam, acredite, não foi difícil descobrir. Eu novamente acordei no sofá, acho que tenho que comprar um sofá novo, nada contra esse, mas se nos próximos seis meses eu vou dormir no sofá eu prefiro comprar um novo.
Levantei calmamente para decidir o que fazer. Caminhei calmamente ate o MEU quarto. Não o quarto que Harriett acha ser dela. Entrei e ela não estava mais lá. Estranho, normalmente ela já teria me acordado para fazer aquela maldita vitamina. Vi que no banheiro ela não estava. Mas o que eu mais estranhei foi que seu celular estava em cima da cama.
Calmamente caminhei ate o corredor e olhei para os lados. Perfeito, ninguém vindo. Peguei o celular e destravei. Que burra, nem tem senha no celular dela. Comecei a fuçar, qualquer coisa que eu achasse que parecesse uma traição seria suficiente para terminar esse casamento. O lado bom, volto para o meu quarto, o lado ruim, vou ter que lavar louça. É vale a pena.
PERA AI, O QUE ELA ESTA FALANDO COM O HARRY? ELES NAO SE DOIAVAM. E AINDA TROCAM MENSAGENS MARCANDO ENCONTROS.
Mas que vadia essa minha esposa. Tomlinson não aprova.
[…]
Harriett saiu apressada de “sua” casa, bem cedo, para não ter que explicar nada para seu marido. Ela iria se encontrar com Harry, seu amigo legal do avião.
Ao chegar no lugar combinado, ela percebeu que esqueceu seu celular, já que não o encontrou quando foi ligar para Harry perguntando aonde ele estava.
- Legal, vou ter que contar com a sorte de encontrar – Harriett falou para si enquanto se sentava em um banco e observava as pessoas pesarem.
[…]
Louis dirigia apressado ate a casa de Harry. Ele queria entender o porque dele estar trocando mensagens com Harriett. Não fazia sentindo, Harry odiava Hazy e agora estava trocando mensagens? Louis queria acreditar que era para descobrir algum podre.
Será que isso que Louis estava sentindo não era ciumes? Não, ele é Louis Tomlinson e ela é Harriett Callan.
Logo que chegou na casa de Harry, entrou sem nem tocar a campainha. Ele encontrou Harry, só de cueca, deitado no sofá vendo Dora a aventureira.
- Vocês estão vendo a pá? - a voz da Dora ecoou na sala
- Ali no canto – Harry falou apontando para a TV enquanto Louis o encarava incrédulo, seu amigo realmente era uma criança.
- Aonde? - Dora perguntou novamente
- Ali no canto da tela sua burra incompetente – Harry gritou apontando para a sala
- Serio? Você esta assistindo um desenho infantil qualquer? - Louis perguntou e Harry pulou de susto
- Não xingue a Dora – Harry falou se fazendo de ofendido
- Claro, falou cara que a chamou de burra incompetente.
- Ok, mas o que te traz aqui? - Harry perguntou indo ate a cozinha
- Harriett! - Louis falou e Harry voltou com um copo de cerveja na mão.
- Normalmente ela é o problema
- Você esta saindo com ela? - Louis perguntou e Harry se engasgou
- Pelo que eu me lembre eu odeio ela e mantenho distancia, por que a pergunta?
- Achei o celular dela e ela estava trocando mensagens com um tal de Harry
- Amante?
- Será?
[…]
Logo avisto Harry chegando, porem ele não esta sozinho, ele traz consigo um, amigo.
- Harry! - falo o abraçando
- Hazy! - ele me abraça – Esse é o Kevin – ele fala apontando para o menino, loiro de olhos castanhos.
- Prazer – falo estendendo minha mão e ele aperta sorrindo.
- Se lembra que eu falei que eu tinha uma inspiração para querer ser piloto de avião? - Harry perguntou sorrindo
- Sim, você falou que iria me apresentar a pessoa
- Pois bem, aqui esta ela – Harry apontou para Kevin
- Que bonito, você esta seguindo os passos do seu irmão – falei
- Não, ele não é meu irmão, é meu namorado – Harry falou sorrindo
- Namorado? Como? Mas... - perguntei espantada – Por essa eu não esperava – solto uma risada forçada.
- Você não achou que teríamos alguma coisa, achou? - Harry perguntou me encarando
- Não – minto – Para mim eramos e seriamos somente amigos.
- Ótimo.
Ficamos conversando durante o resto do dia. Assim que deu o horário dos dois eles se foram e eu caminhei meio perdida por Londres. Quer dizer que a pessoa que eu estava “gostando” é gay?
Mas que sorte a minha, tudo sempre para me ajudar, nada além disso.
Caminhei calmamente, não queria chegar à lugar nem um. Queria só pensar, era um pouco demais. Acho que nesses últimos meses estou com um puta azar no amor.
Harriett entrou em uma lanchonete qualquer. E deu de cara com uma pessoa. Uma pessoa que ela não queria ter achado, visto ou encontrado.
Stevie, seu ex-noivo, terminaram por Harriett ser muito viciada com o trabalho, muito viciada.
- Harriett!! - Stevie falou sorrindo – estava com saudades
- Pois eu não – Harriett falou tentando sair do quase abraço
- Vamos tomar um café, o que acha? - Stevie (Louis Stevie) perguntou
- Não vai dar, estou atrasada...
- Não invente desculpas, um café não ira te matar
- Ok, mas só um café

- Ok, somente um café – Stevie falou e eles entraram novamente na lanchonete. Um café não mataria ninguém.

Oieeee
eu sei que essa maratona foi ridiculamente pequena,
mas foi o que eu consegui escrever.
Se gostarem de ler mini imagines passem no meu blog
Continuo com nove comentários (só ano que vem hehehhe)
um beijo e um queijo
Tália

Um Desconhecido Bem Conhecido Cap 33 – “Larry” ~MARATONA~


Uma semana de tortura, tanto para Harriett quando para Louis. Harriett tinha que tentar bancar a esposa legal, porem ela sempre acabava mandando Louis se foder e Louis sendo do jeito que era iniciava um barraco. Não tinha um dia que eles não brigassem.
Essa semana não tem como descrever, não melhor do que turbulenta.
Harriett se encontrou com o Harry, seu amigo do avião durante a semana inteira. O trabalho de Louis recomeçaria de novo, Louis não estava nem um pouco animado. Estúdio para escrever e gravar o próximo álbum e shows. Já Harriett ficava na mesma, trabalhando para demonstrar seu melhor e ganhar a promoção.
Louis estava andando pelo estúdio calmamente, ele acabara de descobrir que teria um show no final de semana, além da época de natal estar chegando e ele não queria passar o natal com Harriett. Não quando seu aniversario era na véspera. Ele queria passar com os meninos e com sua família. Ele amava os grandes jantares de natal, com jogos na neve, muita comida e varias piadas sem graça.
- Meninos! - Louis escutou a voz de Lou, sua maquiadora. Talvez ela pudesse ajudar, ela era como uma mãe para os meninos, sempre ali ajudando, dando apoio e fazendo comida.
- Lou – Harry falou saindo de uma das salas de gravação – estava com saudades
- EU também, e como vocês estão? - Ele perguntou e todos falaram bem, menos Louis
- Casado e levando como dá – Louis sussurrou
- QUE? Boo Bear, quer conversar? - Ela perguntou e Louis fez que sim com a cabeça.
Os dois entraram em um estúdio de gravação e se sentaram, Louis contou para ela toda a historia, desde Las Vegas ate agora.
- Mas Louis, se é só isso mesmo, um casamento inesperado, espere os seis meses e se separe – Lou falou
- Mas eu acho que estou ficando louco, esses dias eu fiquei vendo ela dormir e eu já pensei que ela é bonita – Louis falou – Não que ela não seja bonita, mas eu não posso pensar isso – Louis completou e Lou riu.
- Boo Bear, acho que você esta apaixonado – Lou falou e Louis arregalou os olhos
- Esta ficando louca? Eu? Apaixonado pela Harriett? - Louis quase gritou
- Louis, relaxa, foi só uma suposição.
- Mas esta errada, não estou apaixonado
- Ok, entendi, Louis Tomlinson não esta apaixonado pela sua esposa, que ate agora eu só sei o nome, Harriett.
- Harriett Callan
- engraçado, Harriett é a versão feminina do nome do Harry, e tem varias Larry shippers, o nome no shippe de você podia ser Larry, dai já ia ter um monte de gente apoiando – Lou falou rindo
- Nossa, como você é engraçada, em uma única conversa juntou dois assuntos que eu evito – Louis falou forçando uma risada.
- Vamos senhor não tem graça? - Lou perguntou e os dois foram ate onde os meninos
lá ficaram compondo por algumas horas, logo Simon entra na sala com uma menina, morena de pele bronzeada, olhos azuis e uma boca bem delineada.
- Meninos, essa é a nova assistente da Lou – Simon falou e a menina acenou timidamente – Sou nome é Rafaela.
[…]
Harriett tinha acabado de sair do trabalho, talvez hoje ela teria paz. Louis tinha terminado suas não tao longas férias e talvez, se Harriett tivesse sorte, ele demoraria para chegar do trabalho. Harriett ligou para Elo e a convidou para ir à sua casa. Elo aceitou.
Logo Harriett estava jogada no sofá de sua atual casa com Elo em uma das poltronas. Na TV os canais eram trocados em busca de algo.
- O que você vai fazer no natal? - Elo perguntou
- Provavelmente esperar o presente anual dos meus pais e mofar aqui – Harriett comentou
- Nem pensar, vamos passar na minha casa – Elo falou – Minha mãe esta com um marido novo
- Mas ela não estava com o mexicano?
- Cubano
- Depois ela ainda reclama que eu casei cedo – Harriett reclamou
- Relaxa, ela não vai implicar com você. Ela mesma convidou, ela sabe que seus pais talvez não possam vir...
Harriett virou a cara, sem querer deixou uma lagrima escapar. Odiava o fato de ser fraca. Odiava ainda mais o fato de seus pais serem ausentes. Nunca estarem ali quando ela precisava.
- Sabe, eu ainda tenho esperança que eles venham para o natal, dai eu abro a porta e encontro eles. Acho que não vejo eles faz um ou dois anos. Sinto falta deles. - Harriett comentou.
Elo preferiu ficar quieta. Aquele era um assunto muito delicado para Harriett. Na verdade tudo que envolvia seus pais ou família era complicado. O silencio foi quebrado ela porta da casa sendo aberta. Harriett colocou uma almofada em cima da cara, enquanto Elo olhava querendo ver se era só Louis.
Logo, na sala, Louis e Liam entram. Louis olha para Harriett com a almofada na cara e Elo encara Liam mordendo os lábios. Harriett tirou a almofada de cara, encarou a prima e soube. Liam não sairia impune naquela noite.  

Um Desconhecido Bem Conhecido Cap 32 – “Terapia” ~MARATONA~


Oieeee, essa é uma maratona de aniversario do Louis :) Eu também vim avisar que só postarei novamente em janeiro. Estou na praia com meus pais me irritando por ficar no computador :) Bom, feliz aniversario Tommo. <3



Harriett saiu exausta do trabalho, seu chefe tinha feita ela trabalhar o dobro do que normalmente trabalha. Mais um dia se passou, depois daquela foto parece que tudo piorou. Algumas fãs preferem Harriett do que Eleanor, porem a maioria não.
Harriett andou ate algum parque qualquer e se sentou no primeiro banco que viu. Era muita pressão, uma pessoa normal não aguenta. Toda hora que ela precisa fazer uma pesquisa, ela acaba vendo mensagens de ódio para ela.
Harriett pegou seu celular e começou a mexer, não queria ir para sua suposta casa. Ali, por acaso encontrou o numero do Harry, seu amigo do avião. Resolveu ligar para ele.
- Alô? - ela ouviu a voz dele ao fundo e automaticamente sorriu.
- Harry? É a Harriett – ela falou alegre
- Harriett? Quanto tempo, o que devo a honra dessa sua ligação?
- Vamos combinar de sair?
- Claro, que tal amanha?
- Pode ser, vamos almoçar juntos?
- Claro, comida italiana?
- Perfeito – Harriett falou sorridente
- Ate amanha.
Harriett desligou o telefone sorrindo. Seu dia tinha valido a pena. Iria rever seu amigo. Um dos únicos amigos que não era amigo do Louis também. Se bem que o nome não ajudava muito.
Harriett, ouvindo alguma musica qualquer no seu celular, chegou em casa e lá encontrou Louis.
Ele estava sentado no sofá, só de calça moletom, com um copo de cerveja e assistia um jogo de futebol qualquer. Aquela sala estava uma bagunça. Tinha comida e lixo por todos os lugares. Quase que o Tomlinson se perdia no meio da bagunça.
- MAS QUE MERDA É ESSA? - Harriett gritou fazendo Louis olhar para ela com cara de tédio
- minha casa, minhas regras – Louis falou voltando sua atenção para a TV
- Se esqueceu que somos casados? O que é seu é meu, então é NOSSA casa. - Harriett falou e Louis se levantou do sofá, Harriett quase se perdeu no corpo dele, porem ela preferiu ignorar esse pensamento.
- Então já que a casa é NOSSA, você limpa – Louis falou ficando com raiva
- Como você disse NOSSA, ou seja, quem bagunça é quem limpa – Harriett falou e Louis se segurava para não bater nela.
- NOSSA, nós limpamos – Louis gritava
- nós o seu... - Harriett gritava, mas parou quando escutou um telefone tocando.
Harriett pegou o telefone e viu que seu amigo, Harry, ligava para ela. Desligou o telefone depois explicaria.
Subiu rapidamente para “seu quarto”. Respirou fundo e se jogou na cama.
[…]
Naquele escritório, a mesma terapeuta encarava Louis, sentado de um lado do sofá, enquanto Harriett sentava do outro lado. Ambos gritavam ao mesmo tempo.
- NAO TEM COMO, ELE FEZ XIXI NA PIA, BAGUNÇA A SALA, FEZ UMA FESTA, TENTA DE TUDO PARA ESTRAGAR MEU DIA, ESTA SEMPRE COM AQUELA CARA DE MERDA ME ENCARANDO. OS AMIGOS DELE NAO GOSTAM DE MIM. NOS NAO DAMOS CERTO. ELE NAO SABE FAZER NADA DIREITO.- Harriett gritou enquanto Louis gritava;
- ELA É IRRITANTE, SEMPRE O TRABALHO É MAIS IMPORTANTE, SEMPRE ESTA ME MANDANDO FAZER AS COISAS. ELA ATE DISSE QUE A MINHA CASA ERA NOSSA CASA. ELA NUNCA CONCORDA COM NADA QUE EU FALO. ELA MANDOU CINCO PUTAS NA MINHA CASA, SÓ PARA VER SE EU TRAIA ELA, TODO O DIA ELA ME ACORDA PARA FAZER AQUELA VITAMINA MALDITA. – Louis gritava.
Assim que eles pararam, sem encaram e respiraram a terapeuta disse.

- Agora sim estão parecendo um casal de verdade – Louis e Harriett se ecaram e com cara de nojo permaneceram ali para o resto da terapia.

12/23/2013

Breakaway Cap 24- Jack, o Estripador


Kira apertava a capa contra seu corpo cada vez mais forte. O frio estava forte e parecia que aquela era a noite mais escura do ano. Onde fora se meter? Tinha perdido o homem de vista depois que ele entrou em uma carruagem e agora vagava pelas ruas sozinha, em busca de alguma pista.
Quando estava passando por uma ponte enorme de concreto, parou por um segundo. Não conhecia aquele lugar. Nunca tinha visto aquela ponte em sua vida... Nunca esteve naquele lugar na sua vida.
– Droga... – murmurou.
Estava perdida. Simples assim. Devia ter escutado Niall e ter ficado em casa, quieta.
Era possível escutar o barulho da água corrente embaixo de si, embaixo da ponte. Um rio. Não conhecia nenhum rio. Estava completamente perdida.
Olhando para os lados, em busca de uma saída, a garota decidiu tentar voltar. Ela girou os calcanhares e parou por um tempo antes de começar a andar. O caminho de volta parecia estar ainda mais escuro e por um minuto, Kira sentiu medo de atravessar ali.
Ainda criando coragem, a garota sentiu algo gelado pousar em seus ombros. Assustada, ela se virou, dando de cara com um homem que aparentava ser de meia idade. As rugas podiam ser vistas em seu rosto. Ele usava um sobretudo preto e uma cartola velha e rasgada. Sorriu, mostrando os dentes amarelos.
– Está perdida? – sua voz era fria e cortante. Kira sentiu sua espinha arrepiar.
– S-sim.
– Parece com medo. Quer ajuda?
Kira até pensara em responder um sim, mas então a voz do seu amigo irlandês surgiu em sua cabeça.
“Mas agora as coisas estão diferentes. Tem um homem lá fora atacando jovens como você! Não posso dar o que ele quer de mão beijada”
E depois, a voz de seu pai viera à cabeça.
“Mais uma mulher desaparecida” “O tal de Jack Estripador atacou novamente”.
O coração de Kira se apertou no peito. O homem pareceu perceber e mexeu as mãos por baixo do sobretudo.
– O que foi, querida?
Kira deu dois passos para trás e depois virou o corpo, pronta para correr, mas antes que pudesse dar mais passos, o homem agarrou sua capa e a puxou, trazendo Kira junto e abraçando-a por trás.
– ME SOLTA! – a garota começou a mexer as pernas.
– Shiuu. É rápido. Juro. – ele sussurrou no ouvido da garota, de um jeito malicioso.
– SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! – Kira continuou esperneando.
– Ninguém vai te ouvir, amorzinho.
Ele segurou Kira pelo braço, arrancando sua capa e tacando-a no chão. A bochecha de Kira ralou nas pedras que preenchiam a ponte, mas antes que pudesse sentir a dor, Jack (já que esse é o nome dele) subiu em cima dela, colocando uma perna de cada lado do seu corpo e prendendo os braços de Kira com as mãos.
– Você é muito bonitinha, sabia? – Kira mexeu o corpo desesperadamente – Pena que não passa de hoje.
– ME SOLTA! TIRE SUAS MÃOS DE MIM! ESTÁ ME MACHUCANDO! SOCORRO!
– CALE A BOCA! – ele soltou os braços da garota por dois segundos, para poder dar um tapa em sua cara.
Kira fechou os olhos, sentindo a dor ardida pelo seu rosto. Lágrimas que já tinham se formado pelo desespero, agora saiam por dor.
– Assim que eu gosto. Quietinha.
Jack afundou o rosto do pescoço de Kira e de um jeito bem brusco, começou a beijar a região. A garota sentia dor a cada beijo que ele dava, assim como sentia uma vontade enorme de vomitar.
– ME SOLTA! POR FAVOR, TA MACHUCANDO. – ela continuou gritando e esperneando, mas agora as lágrimas caiam pelo seu rosto.
O homem levantou a cabeça e tentou tirar o vestido da menina. Kira, sentindo as mãos livres. Tentou empurra-lo para longe com toda a força que tinha. Jack era mais forte, porém. E sem avisos, ele virou outro tapa na cara da garota.
Kira gemeu de dor. Aquele tapa tinha sido mais forte. As lágrimas saíram como jatos d’água e ela começara a perder as esperanças.
– Você é difícil hein... – ele sorriu.
– Por favor, me deixe ir embora – Kira soluçava.
– Não – Jack deu uma risada alta, antes de tentar beijar sua boca. Kira inclinou a cabeça e ele acabou tocando suas bochechas – Pare quieta, menina. Ou vou ter que fazer isso com você morta.
Ela realmente não deveria ter sápido de casa.
Jack já fazia menção de tirar seu vestido de novo. Kira ainda estava com muita dor e já estava pronta para falar algo, tentando evitar aquilo. Mas antes que seu raciocínio trabalhasse, ela ouviu alguém resmungando e de repente, o peso saiu de cima de seu corpo.
Kira tomou folego novamente e levantou as costas do chão, olhando para o homem caído ao chão. Louis chutava sua barriga com tanta força que ele se contorcia. Quando o homem não tinha mais forças para reagir, ele puxou sua perna e levou-o até a borda da ponte.
– Niall! Me ajuda aqui! – o loiro, que estava ajudando Kira a levantar, correu até Louis.
Os dois juntos tiveram força o suficiente para levanta-lo e taca-lo na agua. Ele certamente não morreria, era só um rio. Mas alguém iria acha-lo e se reconhecessem, Jack seria preso.
O garoto olhou para o lado, lembrando da existência da noiva.
– Kira – ele correu até ela – Você está bem? – Kira concordou, ainda assustada – Ele fez isso com você? – Louis olhou para a bochecha da garota.
Kira não respondeu. Ela apenas levou a mão a boca e começou a soluçar. Chorava de medo. Chorava de alivio. Chorava de felicidade.
Louis, sem saber o que fazer, puxou Kira para um abraço, envolvendo-a com seus braços. Ele sentia a garota tremendo e seu coração amoleceu.
– Tá tudo bem – ele sussurrou, apertando-a mais forte e sentindo sua roupa começar a ficar molhada – Tá tudo bem.
– L-L-Louis ele... E-ele t-t-tentou m-m-me...
– Shiu... Eu sei, calma. Vai ficar tudo bem. Eu to aqui agora e... – com ela em seus braços, Louis sentiu como se aquele fosse o seu lugar. Se sentiu sendo nomeado o protetor daquela garota. Ela estava, realmente, tão frágil e indefesa. Com medo. Como uma criancinha. Vê-la chorando, trouxe uma angustia para seu estomago.
Por mais que tentasse lutar contra esses pensamentos ridículos, ele não conseguiu se manter caldo. Ele precisava dizer. E respirando fundo, ele completou a frase:
– Eu não vou deixar nada acontecer com você.



Olááá minhoquinhas!
Tudo boooom?
Eu disse que era MINI e ruim! Se não acreditaram no começo, agr sabem.
Esse foi meu presente de Natal para vocês e também
para comemorar o aniversário do nosso boo <33
JÁ É NIVER DELE LÁ GNT 
Kra 22? Eu to fvdfvgdfgvbfvb sem palavras mano
sla pra mim ele sempre vai ser aquele menino de cabelo na
cara que foi fazer uma audição no txf
(eu só to calma aq pq desabafei toda minha loucura
no tt -fiquei block CINCO vezes hje - e com a Juuh)
Bom. Muuuuuuuito obrigada pelo comentários anteriores
e eu vou continuar assim q possivel.
Ah e para essa linda aqui
dfcdsv ri mto c isso ^^^^^
desculpaaaaa n respoder amore mio :( além de eu estar c preguiça, eu
to c pressa pq to c gente aq em casa e tals.
Boooooooooom um feliz Natal para todas vcs <3
Que vcs comam mtooooo e ganhem vários presentes!
Continuo com 15.
Malikisses & Paynekisses
Lo <3





Breakaway Cap 23- Pode ficar pior? ~Maratona




– “Mais uma mulher desaparecida” – William leu o jornal sobre a mesa – O tal de Jack Estripador atacou novamente.
– Oh. É tão horrível o que ele faz com as meninas! Devem prendê-lo imediatamente. – Kerry tomou um gole de seu chá.
Kira virou os olhos e continuou olhando para a janela. Seus olhos queriam fechar devido o sono, mas ela não iria se reder a ele.
– Kiryn, minha filha, sente-se como uma dama, por favor – a garota se arrumou na poltrona da sala e encarou a mãe como se dissesse “satisfeita?” – Suas irmãs virão amanha – quando Kira ouviu a frase, seus olhos se esbugalharam e o sono foi embora em segundos.
– Você tá de brincadeira comigo... – disse com uma careta.
– Por que eu estaria brincando? – Kerry perguntou seria.
Já não bastava passar pelo o que estava passando e agora o almoço familiar do ano foi marcado naquela semana. Algo poderia ficar pior?
– Boa tarde, gente – Louis entrou na sala. Kira gemeu de raiva.
Sim. Poderia ficar pior.
Harry e Zayn estavam bem atrás.
– Olá, Louis. Harry. Zayn. – William cumprimentou-o – Onde estiveram a manhã inteira? Nem almoçaram conosco.
– Fomos ver um tio meu – disse Harry.
– Boa tarde, meninos. – Kerry respondeu e logo depois olhou para a filha – Kiryn, cadê seus modos?
– Oi Harry. Oi Zayn – ela respondeu, dando um sorriso amarelo para mãe.
– E seu noivo? Não vai cumprimentar?
– Até cumprimentaria, se ele merecesse ouvir minha voz – William deu uma risada abafada.
Não culpem Kira. Tinha amanhecido extremamente mal humorada e tinha continuado assim até o final da tarde, principalmente depois da noticia que a mãe tinha acabado de dar... E digamos que ver Louis também não a deixou tão alegre.
A garota olhou para o noivo, que no mesmo instante, também olhava para ela. Louis tinha uma expressão angustiante e seus olhos pareciam estar mais mortos que o normal.
– Vou para o meu quarto. – falou, se levantando da poltrona e caminhando até a porta.
– Kira – Zayn e Harry cumprimentaram-na quando passou por eles.
– Macaca – Louis fez o mesmo, mas sua voz não demonstrava carinho e sim raiva com desprezo.
Kira foi para o corredor e logo já estava em seu quarto, no andar de cima. A garota se sentou na cama dando um suspiro cansado e encarou a janela.
Por que suas irmãs teriam que aparecer justo agora? O que ela fez de tão errado para merecer isso?
Ainda encarando a janela, ela viu o Sol do fim da tarde bater sobre a árvore grande. As folhas ficaram mais claras e verdes e a paisagem pareceu ainda mais bonita. Kira até pensou em pinta-la. E concentrando mais ainda sua atenção na árvore, ela pareceu notar algo. Alguém.
– Mas...
Kira franziu as sobrancelhas e se levantou, apoiando as mãos na janela, tentando olhar mais longe. Seu corpo se estremeceu. Tinha um homem. Um homem na árvore. Na árvore de frente para seu quarto.
Quando ele virou sua cabeça para frente, na direção da garota, ela abaixou com tudo, tentado ficar fora de sua vista. Quem era ele? E por que estava ali? Tinha visto Kira?
– Kira sua mãe pediu para e... – Niall entrou no quarto, já falando.
– Shiiiiu! – a garota mandou, fazendo um sinal para ele abaixar – Vem aqui! – sussurrou.
Niall, confuso, se abaixou e foi engatinhando até a amiga.
– O que tá acontecendo? Por que estamos sussurrando? Por que você tá aí?
– Niall, tem um cara me espiando.
– Espiando? – Niall levantou a cabeça, para olhar pela janela – KIRA! TEM UM HOMEM NA ÁRVORE. – Kira virou os olhos.
– Jura, Niall? Nem notei.
– Por que ele está lá?
– Eu não sei, ok?
– Ele tá com um binóculo na mão e... Espera... Ele tá descendo.
– Está? – a garota levantou a cabeça.
O homem olhou para os lados e numa rapidez, desceu da árvore, sendo o mais – ou nem tanto – cauteloso possível.
Kira se pôs de pé.
– Quem era ele? – Niall perguntou, fazendo o mesmo.
– Eu não sei... – a garota respondeu, vendo-o se afastar – Vem, Niall! Temos que segui-lo.
– O quê? Tá louca?? – o loiro puxou a mão da garota para que ela não saísse do quarto – E se ele nos levar pro covil do assassino?
– Melhor ainda. – ela tentou se afastar, mas o amigo, novamente, a segurou.
– Kira, não! Já passamos demais por coisas essa semana, tá na hora de dar um tempo, não acha?
– Dar um tempo? Niall, essas pessoas estão bolando algo, nós precisamos descobrir antes que seja tarde!
– Tarde para quê?
– Para que eles consigam o que querem!
– Kira! Não vamos sair agora... Já está escurecendo, é perigoso.
– Já saímos no escuro antes.
– Mas agora as coisas estão diferentes. Tem um homem lá fora atacando jovens como você! Não posso dar o que ele quer de mão beijada.
– Mas você vai estar comigo, Niall! Por favor... – Kira tentou fazer uma carinha convincente.
– Kira! Não! Eu me preocupo com você, ok? Nós não sairemos essa noite... Não sairemos até esse homem ser preso! Quem te garante que ele não vai me matar e depois atacar você?
– E quem te garante que seremos atacados? Vamos logo, Niall. Ele está fugindo.
– Kira, hoje não.
– Mas eu...
– Mas nada. Kira esquece isso um pouco, já estamos indo longe demais! Um de nós pode acabar morto desse jeito – Niall parecia realmente preocupado e bravo. Kira decidiu parar de insistir – Eu vou voltar para o trabalho. Você não ouse sair daqui.
– Tá legal – ela respondeu manhosa.
Niall deu uma ultima olhada para a garota e saiu do quarto, feliz pelo o que tinha conseguido. Ele não podia botar a amiga em risco, ela era como uma irmã para ele. Assim como era para Liam. Assim como também sabia que os meninos se preocupavam com ela. Assim como Louis se preocupava com ela.
E ele estava certo. Ela realmente estava indo longe demais. Não queria que isso acabasse com a amiga morta. De jeito nenhum.
...
– Kira... Queria conversar com você! – Louis abriu a porta do quarto da noiva. Seu rosto esbanjava confiança – Kira? – infelizmente, o quarto estava totalmente vazio. A cama estava bagunçada, a gaveta escancarada e a janela aberta.
Louis foi até a janela, fecha-la, um vento muito forte vinha de lá. Quando se aproximou, viu um pano amarrado na fechadura da mesma. Esse pano estava amarrado em outro, que estava em outro, e assim por diante, até chegar ao chão.
Kira tinha saído... Ou fugido.
Louis, com um misto de curiosidade e medo, saiu do quarto e procurou a garota pela casa (as vezes ela tinha voltado). Ele desceu as escadas e encontrou Niall limpando um quadro perto da porta.
– Hm... Niall? Você viu a Kira?
– Ela estava no quarto, por quê?
– Hm... Niall? Kira disse que ia na casa do Liam?
– Não... – o loiro se virou para ele – Louis... Por quê?
– Porque parece que ela fugiu pela janela... – Niall deixou a o quadro cair no chão.
– Droga, Louis! Temos que encontra-la agora!







Breakaway Cap 22- Me desculpe ~Maratona




Kira se levantou assustada. O suor escorria por seu rosto e sua nuca estava encharcada. Sua respiração estava ofegante e seu coração batia tão rápido que parecia que poderia rasgar seu peito.
Tivera outro pesadelo. E esse tinha sido mais estranho que os outros. Não tinha sido Liam morto, dessa vez. Fora Louis. Louis tinha sido morto e de um jeito muito horroroso, nem querida lembrar.
Olhou em volta. O quarto ainda estava escuro. Kira abriu a gaveta do criado mudo ao lado da cama e retirou seu pequeno relógio de bolso de lá de dentro. Ela forçou um pouco a vista para poder ver as horas, mas acabou conseguindo ver. Eram 3 da manhã.
A garota jogou a cabeça para trás deitando novamente e passando a mão pela testa suada. Nenhum sinal de sono era encontrado mais em seus olhos. Ficaria mais uma noite acordada. Aquilo era injusto.
Ela se levantou novamente, colocando os pés no piso gelado. Pegou o roupão jogado na poltrona ao lado da cama e colocou-o antes de sair do quarto. Em passos leves Kira desceu as escadas e foi até a cozinha. Queria tomar um copo de leite morno para ver se acalmava seus nervos.
Chegando ao cômodo, a garota foi até o outro lado para acender as luzes, e quando o fez, soltou um grito de susto, assim como ouviu outro.
– LOUIS? – ela colocou a mão no coração se acalmando.
– Shhhhhhiu – o garoto mandou ela fazer silencio.
Louis estava simplesmente sentado a mesa, com uma xícara em mãos.
– O que você está fazendo aqui? – Kira perguntou.
– Provavelmente o mesmo que você... – ele mostrou a xícara – fome.
Não era exatamente fome que a garota tinha, mas Louis não precisava saber sobre seu pesadelo. Muito menos que tinha sido com ele.
– Por que não acendeu a luz?
– Gosto de ficar no escuro, algum problema? – ele deu de ombros – Eu acabei de esquentar... Se quiser – apontou para uma jarra em cima da mesa.
Kira passou a mão no rosto, respirando fundo. Ela pegou uma caneca e depois a jarra de leite perto do noivo. Virou o conteúdo no copo e sem dizer nada, se sentou na mesa.
Os dois ficaram em silencio, apenas apreciando seu leite.
Kira não parava de pensar em seu pesadelo. Por que raios, dessa vez, Louis fora o assassinado? Sempre era Liam, a pessoa que ela mais amava nesse mundo. Será que foi uma peça de seu subconsciente? Ou ás vezes ela...
A garota balançou a cabeça. Não ousava completar aquele pensamento. Nem que porcos voassem.
– Hm... Não consegue dormir? – Kira puxou assunto.
– É... Quase isso – Louis respondeu seco.
Kira se sentiu mal. Ultimamente não estava gostando muito do jeito que Louis falava com ela... Se bem que podemos dizer que ela causou isso. Tinha sido extremamente grossa falando que não queria que eles fossem amigos.
– Louis eu... – ele olhou para ela, deixando-a um pouco nervosa. Não era todo dia que pedia desculpas para Louis Tomlinson – Me desculpe – ele arqueou uma sobrancelha – Desculpe ter falado aquilo... Eu não quis dizer... Só estava nervosa... Nós podemos ser amigos, se você quiser – Kira abriu um sorrisinho fraco e acolhedor.
Louis não disse nada. Ele olhou para a noiva de um jeito curioso. E depois de um tempo pensando, respondeu:
– Eu não quero ser seu amigo, Kira. Acho que já deixei isso bem claro. – o garoto se levantou da cadeira e colocou a xícara na pia – Como você mesma disse... Nós nunca seremos amigos. – e dito isso, sem mais nem menos, Louis saiu da cozinha, largando a garota ali.
O sorriso de Kira se desfez e uma cara indignada apareceu no lugar. Era isso o que ela ganhava pedindo desculpas? Talvez Louis não quisesse ser realmente amigo dela. Talvez ele só estivera bêbado quando disse sobre amizade. Talvez ele não tivesse mudado como imaginara.
– Hunf. – a garota bufou e bebeu mais um gole do seu leite – Mereço.
Kira terminou de beber seu leite e decidiu voltar para o quarto, para passar o restante da madrugada lendo alguma coisa nova.
...
Louis fechou a porta do seu quarto e se jogou na cama. Tinha acabado de voltar da cozinha, onde colocava seus pensamentos em ordem quando uma pessoa, na qual não queria ver, apareceu, como mágica. Por que era só pensar nela que ela aparecia?
“Podemos ser amigos se quiser” foi o que ela disse.
Louis queria ser amigo de Kira. Esquecer a briga, o passado, desvendar esse mistério como uma equipe e depois, como planejado, não precisariam que se casar, mas seriam amigos.
Deve estar se perguntando porque ele respondeu ‘não’. Por um simples detalhe... Ultimamente, estava ficando tão louco que quando Kira lhe perguntou se podiam ser amigos, ele automaticamente pensou “ou talvez mais do que isso”. Ele realmente pensou isso. Loucura, não?
– Mas o que está acontecendo comigo? – ele perguntou para o teto.
De onde viera aquele pensamento? Nem ele sabia. Só sabia que era algo muito absurdo de se pensar. Ele não gostava da Kira. NÃO GOSTAVA. E foi por isso que nem aceitou ser amigo dela, tinha medo do que mais poderia vir. Muito medo.



Breakaway Cap 21- Aviso ~Maratona

Seguinte amooores. Fiz uma mini maratona pra vocês. Os caps não estão lá dos melhores, mas foi o que eu consegui escrever nos ultimos dias (sempre fico ocupada perto do Natal) hm... Façam um xix e se acomodem no sofá. Boa leitura!


– O que você quer? – Louis perguntou, engolindo em seco.
– Sempre as mesmas reações. “Quem é você?”, “O que você quer?”, “Já é cadastrado?” – Louis enrugou a testa – Não pergunte, longa história – o garoto concordou, dando de ombros e rindo um pouco – Droga... Onde eu parei mesmo?
– Você estava me contanto das reações das pessoas... – Louis respondeu.
– Ah sim, obrigado  – o homem deu um escarrada e continuou – Enfim. Eu não quero nada, Tomlinson... Quer dizer... Só quero ver você morto.
Louis esbugalhou os olhos. Morto? Morto? Tipo... Sem vida?
O homem mostrou a grande faca em mãos e sorriu malicioso.
– O que quer comigo?
– Você não está ajudando muito nos planos do chefe... Então só vim fazer esses problemas acabarem! – o homem sorriu malicioso, passando o facão de um lado para o outro – Só vai doer um bocado hehe.
Tomlinson sentiu seu corpo congelar. Não era algo pelo o que passava todo dia. Mas mortar? Queria mata-lo? Simples assim? Por quê? Quem era ele? E por que o Louis?
Lembrando-se da situação em que estava, o garoto não podia ficar ali parado e foi por isso que, em um ato de desespero, ele saiu correndo em disparada para o lado esquerdo, com o intuito de se afastar cada vez mais daquele homem.
O garoto corria tão rápido que nem via o que estava na sua frente, muito menos sabia para onde estava indo. Nem o frio o impedia mais. E quando pensou que despistara o assassino, Louis escorregou em uma parte de grama mais molhada e foi de cara para o chão, sentindo uma pequena dor por ter caído em cima de seu braço.
– Droga.
– Matar molengos como você é tão fácil... – o desconhecido disse, parando de frente para Louis, o puxando para cima e segurando-o pelo pescoço. Seus pés não sentiram mais o chão e o ar começou a lhe fazer falta.
– Você não vai me querer matar justo onde está ocorrendo uma festa, vai? – o rapaz perguntou, tentando fazer de tudo para se soltar dali, mas o assassino era mais forte. Era como se sua mão fosse de aço.
– Não ligo – o homem sorriu – Fácil como roubar doce de bebê.
Ele levantou a faca. A partir de então, tudo ficou em câmera lenta para Louis. Ele viu a faca começar a se abaixar e sem pensar em mais nada, chutou o meio das pernas do homem com toda a força que conseguiu.
– AI! IDIOTA! – ele uivou de dor.
Louis respirou fundo sentindo seus pés tocando no chão novamente e depois de se recuperar de uma tontura básica, virou um soco na cara do assassino, fazendo com ele cambaleasse para trás, gemendo de dor. Seu facão voou longe e Tomlinson correu para tentar pega-lo.
– Ora seu...
O cara veio em sua direção virando um soco no qual Louis conseguiu desviar com sorte, mas antes que pudesse ficar feliz com isso e continuar sua corrida até a faca, um chute acertou sua perna, fazendo-o cair na grama novamente.
Louis fechou os olhos sentindo uma dor no joelho. Era por isso que odiava brigar.
O homem pegou a faca da grama e partiu para cima do garoto novamente, que ao ver a cena, sentiu a adrenalina correr pelas veias e juntando suas forças, girou para o lado, fazendo com que o facão enfincasse na terra lamacenta.
Louis, não satisfeito, se pós de pé e aproveitando a distração do cara, tentou chutar seu rosto, mas o homem segurou sua perna para que não conseguisse e a puxou, fazendo com que Louis caísse novamente e, dessa vez, sentisse uma dar forte nas costas e na cabeça.
– Você tá querendo uma morte mais dolorosa, é? – perguntou irritado – Quer saber? Vou terminar logo com isso! – ele soltou a faca. O estranho tirou uma arma de seu cinto e apontou para o rapaz caído no chão.
Louis tentou se mexer, mas suas costas pareciam estar paralisadas. Não conseguia se levantar.
– Últimas palavras?
Tomlinson esbugalhou os olhos, sentindo que aquele seria o fim da linha. Depois de passar por tanto, morreria assim? Com um tiro e fim? Pensou até mesmo em apelar para a gritaria, mas tinha se afastado demais da festa, ninguém o ouviria.
O mascarado deu mais um sorriso antes de começar a pressionar o gatilho.
Louis fechou os olhos, esperando.
“PAM”
– Masoque? – o rapaz abriu os olhos.
Espera... PAM? Que tipo de arma faz “pam”?
Na sua frente, em vez de encontrar um assassino mascarado, encontrou um Niall com uma pá enorme na mão.
– Louis, você tá bem? – o loiro correu em sua direção.
– Niall? – Louis estava ofegante – Eu te amo, cara, me abraça.
– Opa... Eu sou homem, tá? –  Horan fez careta e Tomlinson até tentou rir, mas suas costas doíam muito – Vem, eu te ajudo.
Niall ajudou-o a ficar de pé. Louis esticou as costas e foi respirando aos poucos, até a dor começar a amenizar.
– O que faremos com ele? – apontou para o homem no chão, desacordado – Chamamos a polícia?
Louis olhou bem para ele. Tinha acabado de tentar mata-lo... E por quê? “Está atrapalhando os planos do chefe” ele disse. Que planos? Que chefe?
– Não – Tomlinson teve uma ideia – Niall, me arranje uma corda e depois volte aqui para me ajudar. Chame os meninos também... Eu tenho uma ideia.
...
– Mas o que aconteceu, Niall? – Kira perguntava aflita enquanto o loiro a arrastava para dentro da casa.
– Para de falar e anda logo, Kira! – o garoto disse puxando-a escada a cima.
– Está me assustando, Horan!
Niall andou pelo corredor até parar em frente à porta do quarto da garota, abrindo-a. Kira, desconfiada, entrou apressada no quarto, vendo ninguém mais ninguém menos do que os quatro meninos que faltavam.
– O que está acontecendo? – ela perguntou em um tom preocupado.
Liam deu uma escarrada e andou um passo para o lado, revelando um outro homem. Esse, por sua vez, estava sentado em uma cadeira, completamente amarrado, dos pés a cabeça. Sua cabeça estava caída, parecia que dormia profundamente.
– Me diga que ele não está morto. – Kira esbugalhou os olhos.
– Ele não está morto – falou Niall – Kira, encontrei esse cara tentando matar Louis. Agorinha mesmo.
A garota olhou para o noivo.
– O quê? – ficou mais chocada ainda – Por quê?
– Acha que se já não soubéssemos já não teríamos resolvido isso? – Louis falou, grosso e seco. Kira encolheu os ombros, mas acabou continuando.
– E por que vocês o trouxeram pra minha casa? Pro meu quarto?
– Porque queremos respostas – disse Niall – Quando ele tentou matar Louis, disse que era porque “estava atrapalhando os planos do chefe”. – Kira parou para pensar um pouco.
– L? – ela perguntou – O chefe dele seria o L? O tal de Lockwood?
– Não sabemos – Harry se pronunciou – Mas queremos saber.
– E o que vamos fazer com ele?
– Um interrogatório... – disse Zayn – Vamos fazer perguntas e ele TERÁ que responder.
– E se ele não responder?
– Passaremos para métodos mais complexos. – comentou Liam.
– Querem tortura-lo? – Kira perguntou desesperada – Vocês não podem fazer isso!
– Isso que dar ter uma menina no time. São tão bleh. – Louis virou os olhos – Se não aguenta, vai embora. Te garanto que não vai fazer falta.
– Cala a boca, Louis. – ela respondeu, cruzando os braços, nervosa – Só não acho certo... Torturar alguém.
– Nós também não – disse Niall – e por isso que faremos algo bem simples.
O assunto iria continuar a ser discutido, quando uma espécie de bocejo foi escutado. Todos olharam para o homem na cadeira. Ele estava acordando.
– Hm... – sua cabeça foi para trás e depois para frente de novo e finalmente seus olhos começaram a se abrir, lentamente, contudo, quando viu os cinco jovens a sua frente, pareceu ficar agitado – Quem são vocês?
– A pergunta melhor seria – Harry deu um passo para frente – Quem é você?
– Por que me amarraram? O que querem? – ele se mexia de um lado para o outro, tentando se soltar.
– Olha aqui, querido assassino, – Harry andou ate ele, se inclinando e apoiando as mãos na cadeira – nós iremos fazer perguntas e você irá responder, entendido? – falou com uma voz desafiadora.
– Eu não vou responder nada. – o homem disse, com a cara emburrada.
– Você vai sim. Sabe por quê? Porque se não, você sofre. E sofrer quer dizer sentir dor – Zayn virou os olhos.
– Tá legal, Harry. Chega de dar o durão. – puxou o amigo para perto dele.
– Ah qual é, Zayn? Eu estava intimidando o cara. Vi o medo nos olhos dele.
– Calado, Harry. – Liam disse rapidamente e voltou a atenção para o homem no meio do quarto – Para quem você trabalha?
– Eu? – ele começou a rir – Não vou falar.
– Olha, não queremos machucar ninguém, mas você não está facilitando nada... – continuou Liam, calmo – Pra quem você trabalha? Que plano estão bolando?
– Acha mesmo que eu vou dizer? Vocês são patéticos.
– OLHA AQUI, ASSASSINO SEM NOME... – começou Harry – OU VOCÊ FALA OU VOCÊ FALA. QUAL VAI ESCOLHER?
– Ai mereço... – Louis virou os olhos – Por que querem me matar?
– Eu já disse que não irei responder.
– Estamos dando uma última chance – comentou Niall.
– Fale ou irá sofrer as consequências... – Zayn completou.
– Eu não vou responder NADA. Vocês podem até me matar, eu não vou dizer. – os meninos se entreolharam, enquanto o homem sorria vitorioso.
– Ah – Kira bufou – Tá bom. Sobrou pra mim né.
A garota foi até a porta, atraindo todos os olhares. Ela puxou a maçaneta e enfiou a cabeça para o corredor.
– FIFI! VEM CÁ, VEM.
Louis arqueou uma sobrancelha, assim como o restante.
Segundos depois barulhos de patinhas contra o piso de madeira e o som de uma coleira indo de um lado para o outro, foram ficando mais próximos, até uma cachorrinha pequena, de pelos altos, macios e brancos, apareceu no quarto, abanando o rabinho para a dona.
– Oi menina – Kira fechou a porta e andou até onde estava antes, mas dessa vez com Fifi a seu encalço – Seguinte... Essa é a Fifi. O meu amigo – apontou para o Harry – vai ter fazer as mesmas perguntas de novo e você VAI responder.
– E se eu não responder? Essa cachorrinha vai me atacar? – o homem ria, também né, quem não riria?
– Hã... Kira acho melhor... – Liam começou a protestar.
– Harry... – garota interrompeu-o – Por favor.
Harry, ainda achando aquilo estranho, acabou concordando. Ele estralou o pescoço e depois as mãos e andou até o homem novamente.
– Pra quem você trabalha? – Styles perguntou com um ar desafiador.
O cara sorriu e deu uma cuspida perto do sapato de Harry.
– Resposta errada... – Kira falou. Ela era totalmente contra esse tipo de violência, como dissera antes, mas realmente queria saber esse plano, o motivo para tentar matar Louis – Fifi, pega.
Fifi olhou para a dona e depois para o homem. Ela começou a rosnar e saiu correndo para frente, mordendo sua perna com força e fazendo-o gritar.
– AI! SAI DAÍ! AÍ MINHA PERNA! SAI DEMONIO! – ele tentava tira-la de lá, mas Fifi não soltava – ISSO NÃO É CACHORRO, É PIRANHA – Kira riu cínica.
Kira sabia o quanto a mordida da cachorra doía, e pode se dizer que doía MUITO. Quantas marcas tinha em seu corpo causadas por Fifi, que as vezes mordia de brincadeira. Se sem querer deixava marca, imaginem por querer.
– Tá, eu falo! DROGA! EU NEM SOU ASSASSINO! – o homem disse derrotado, soltando lágrimas. Os cinco rapazes deixaram o queixo cair.
– Como é que é? – Louis estava indignado.
– Fifi, solte! – Kira mandou e a cachorra se afastou.
 – Eu não sou assassino! Eu conto tudo! Mas tem que me soltar daqui depois... Eu tenho família, preciso voltar para casa antes do jantar.
– Eu não acredito. – Louis estava cada vez mais indignado.
– Nós soltamos – disse Kira – Mas se eu souber que você contou isso para alguém... Nós vamos te achar.
– Agora, DESEMBUCHA. – gritou Harry.
– Eu não sei para quem trabalho – Louis quase saiu do quarto depois dessa – Ele não gosta de dizer o nome, e usa uma máscara vermelha...
– Por que ele te mandou matar, Louis?
– Eu não sei! Ele falou que ele – apontou para Tomlinson com a cabeça – não estava ajudando com os planos que ele tinha... Eu... Eu sou ator e estava precisando de uma grana e eu coloquei uns cartazes na rua e ele me pediu para matar um cara em troca de uma boa recompensa! Eu fingi ser um assassino e eu ia te matar, tudo sairia bem, mas você não deixou! – já disse que Louis estava indignado? – Meu nome é Joaquim! Eu tava desesperado por dinheiro!
– Mas por que ele pediria para um ator fazer isso? – Liam tentava entender. Na verdade, todos tentavam.
– Ás vezes ele não queria botar um de seus capangas em risco... – tentou Zayn – Eu não queria envolver mais ninguém, sei lá.
– Hm... – Niall pensou – Talvez ele quisesse alguém que não soubesse seu plano.
– Mas por que ele não contratou um assassino comum?
Kira franziu a testa. Não fazia sentido... Nada fazia sentido. Se o L contratou um ator para matar Louis, ele deveria saber que ele falharia, ele não é profissional... Tinha que ter algo por trás de isso tudo... E Kira suspeitava o que deveria ser.
– Tomlinson, ele tentou te matar com o quê? – Kira perguntou para o noivo.
– Primeiro com uma faca e depois com uma arma... Por quê?
– Onde estão as coisas dele? Essas coisas? – ela perguntou rapidamente.
– Ali... – Niall apontou para uma das cômodas.
Kira foi até os pertences e pegou a arma. Ela abriu a parte onde se coloca as balas e sua conclusão foi tirada dali. Ela estava descarregada. Não tinha balas. Só tinha uma coisa. Uma espécie de papel enrolado dentro. Kira pegou e desenrolou-o. Leu em voz baixa:
“Esse é o aviso. Parem de se intrometer no que não é de suas contas. Eu sei o que fazem. Eu vejo. E não estou gostando. Estou mais perto do que imaginam. Da próxima vez, enviarei um profissional e não terá final feliz”
Como pensara. Ele mandou o ator porque queria dar um susto em todos e mandar uma mensagem. Carteiro seria muito simples para um cara como L, assim como mandar um de seus homens. Ele sabia que que o “assassino” falharia com a faca e partiria para a arma e como prevenção, lhe entregou sem balas e com a mensagem... Porque de algum jeito sabia que eles descobririam. Que Kira descobriria.
– Kira, o que descobriu? – perguntou Liam.
– Meninos, – a garota falou, se virando com o papel em mãos – estou achando que o L é mais próximo do que pensávamos...