esses bbs <3
12.357 pingos.
“Ping”
12.358 pingos.
Escuro. Estava completamente
escuro. Um breu. A garota não conseguia ver o próprio pé esticado em sua
frente.
“Ping”
12.359 pingos.
Ela também sentia medo. Mais do
que qualquer um possa imaginar. Não sabia onde estava, com quem estava, muito
menos há quanto tempo estava ali... Pareciam dias, mas o que ela não sabia, era
que não passava de algumas horas.
“Ping”
12.360 pingos.
12.360 pingos de água foram
contados desde que ela acordou. Essa estava sendo sua única possível distração,
contar pingos que caíam de algum encanamento – que ela não conseguia ver
também.
Estava sentada no chão. Isso
conseguia sentir. E o frio que se corpo sentia não se comparava ao frio que a
pneumonia lhe concedia. Ela não estava mais com sua blusa. Tinham a tirado do
seu corpo em algum momento. Eram como se todos os seus membros estivessem
congelados, imóveis a qualquer movimento, e isso envolvia falar.
– Eu prefiro bolinhos, cara! –
uma voz despertou a garota, fazendo-a se encolher ainda mais no chão.
– Mas bolinhos não são tão bons
quanto rosquinhas, já disse!
– Lógico que são! Você que é
burro e não percebe!
A porta fez um barulho alto. A
tranca foi aberta e o grande retângulo de ferro foi empurrado, deixando que uma
pequena luz invadisse o cômodo escuro. Kira fechou os olhos devido essa
claridade.
– Dá para vocês calarem a boca? –
uma outra voz, reconhecível, soou.
– Sim, senhor...
Dois caras adentraram a sala.
Eles acenderam as luzes e Kira os reconheceu de algumas horas antes. Eram os
caras que a haviam levado para aquele local frio e úmido. Atrás deles, veio um
outro homem alto, com cabelos cheios de gel, tacados para trás e com olhos
verdes escuros. Ele apertou um dos botões do interruptor, iluminando apenas a
parte em que a garota estava jogada no chão.
– Philip... – Kira sussurrou,
trincando os dentes. Já esperava que ele estava por trás disso, quem mais
estaria?
– Kirinha... Que saudades, não? –
ele falou, andando até ela.
A garota ficou rígida, se levantando
do chão com dificuldade. Ela passou o olhar de Philip para a porta. Sua
vontade, no momento, era lhe dar um chute nas partes íntimas, fazer o mesmo com
os guardas e sair correndo.
– Nem pense em tentar escapar! –
ele falou, interrompendo seus raciocínios – Essa casa está cheia de
seguranças... Não tem como você sair. – apontou para a corrente em volta do
pulso da garota. Ela fazia um rastro até grudar no concreto da parede.
– Mas o quê...? – Kira puxou a
mão, esticando a corrente. Como ela não tinha reparado a aquilo em seus pulsos?
– O que quer comigo, Philip?
– Ah... – ele sorriu – Estava
esperando você fazer essa pergunta, minha querida! – Philip segurou
delicadamente o queixo da garota.
Ele com certeza não era o Philip
que conhecera. Sua aparência, beleza, voz, sutileza, ainda estavam lá, mas a
personalidade... Ele tinha tirado a máscara com a maior facilidade, e até
parecia aliviado por não precisar ser mais o cara doce e gentil... O cara cujo
ela pensou que seria um bom marido para si um dia.
– Deixa eu te explicar de uma
maneira rápida. Eu quero grana, meu pai quer grana, seu pai tem grana, sua
família tem grana, seu noivo tem grana, e nós queremos essas granas. Compreendeu?
– Se é só dinheiro o que você
quer, por que não simplesmente assalta minha casa e dá o fora dessa cidade? –
Kira resmungou, puxando o pulso mais uma vez numa tentativa inútil de se
soltar.
– Se fosse tão fácil assim,
Kira... – Philip deu um sorriso malicioso – Vou ter que te explicar de maneira
mais ampla... Seu pai nos dará dinheiro pelo seu resgate, lógico, mas em vez de
devolve-la, iremos te matar! – Kira sentiu um calafrio por sua espinha – Assim,
William, desolado com a morte de sua filha, vai entrar em uma espécie de
depressão e a indústria vai começar a cair cada vez mais... Então, dedicado,
ele passará os negócios para Louis, o que seria o próximo e novo herdeiro. Aí nós
entramos de novo e matamos Louis, logo depois o seu papai, e assim que não
sobrar ninguém para herdar essa empresa, meu pai entra e compra com o dinheiro
do seu resgate e assim, conseguimos mais dinheiro do que planejávamos conseguir.
– O quê? Você vai mesmo nos matar
só para conseguir uma empresa idiota de tecidos? – Kira estava indignada... E
aterrorizada.
– Bem.... Sim! Não é só uma
empresa e nós dois sabemos disso... As industrias do seu pai Kira, são uma das
mais lucrativas de TODA A INGLATERRA! – ele berrou para ela, dando um risadinha
maníaca em seguida.
– Eu não sou surda! Não precisa
gritar, idiota!
– Hahaha... Tão meiga e delicada
como sempre! – Philip sorriu falsamente para a garota – Graças a Deus que eu
não preciso mais tentar dar em cima de você! Garota, você é mais chata que minha
tia na TPM, tem noção? – Kira olhou para baixo, tentando conter a raiva que
tomava conta do seu corpo – Afinal, só para deixar claro, você realmente nunca
vai conseguir se casar... Não consigo entender como sua mãe não te botou na
adoção quando nasceu!
– Por que você não cala essa
boca, hein Philip? Afinal, só para deixar claro, ao contrário de você, eu tive
uma infância boa, numa casa, com uma família que eu sei que me ama, enquanto
você... Bem, você cresceu com um psicopata ridículo tirano que arrancou toda a
sua infância para que crescesse já um idiota ladrão que merece IR PRO INFERNO! –
e mais uma tentativa de se livrar das correntes.
– Awn, obrigado. Fico lisonjeado.
– os capangas, atrás de Philip, riram – O bom de ter crescido assim é que
aprendi a levar essas coisinhas inúteis como elogio, por que sei que existem
coisas muito piores, que você não teria coragem de pensar sobre.
– Você – Kira olhou fundo nos
olhos verdes a sua frente – Vai pro inferno. – ela disse e logo depois, cuspiu
bem no rosto de Philip, que se afastou rápido e enojado.
– QUE NOJO! ECA! ECA! QUEM
CATARRO NA MINHA CARA! ME AJUDEM! – ele berrou, exasperado, dando pulinhos para
perto dos dois que vigiavam a porta.
Kira segurou uma risada e logo
depois abriu um sorriso desafiador. Não sabia do onde vinha toda aquela
confiança afinal, ela estava morrendo de medo por dentro.
– E para sua informação... Meu
amigo deve os ter visto me trazerem para cá! – ela apontou para os caras.
Philip terminou de limpar a baba
em sua cara. Ele parecia bravo, mas ao mesmo tempo convencido de que o que Kira
falava não se passava de uma simples e sem graça piada.
– Ah... – ele deu um paço para o
outro lado da sala, desaparecendo pela escuridão – Você quer dizer, esse amigo!
– Kira seguiu o olhar em direção da voz no instante que outra luz se acendeu,
revelando Niall. Ele estava com os dois braços presos por correntes presas no
teto. Estava meio pendurado. Sua cabeça caía sobre o pescoço e seus joelhos
estavam dobrados.
– Niall... – ela sussurrou,
tentando correr em sua direção, mas a corrente era mais forte e com a força que
foi puxada, puxou Kira para de volta, fazendo com que a pobre coitada caísse no
chão gelado outra vez. – Ele... Ele está... Está...
– Morto? – as palavras de Philip
soaram como agulhas perfurando seu tímpano. Niall não podia morrer,
simplesmente não podia. – Não. Ele não está... Mas poderia.
– Se encostar um dedo nele eu...
– Você o quê? Vai me deter com
essas asinhas de frango que chama de braços? Poupe-me, Kirinha! – ele soltou o
ar, sentindo que tinha vencido – Agora, se me dá licença... Tenho umas coisas a
fazer... Quanto será que você vale?
E dito isso, Philip saiu.
As luzes permaneceram acesas
dessa vez, mas Kira sentia como se elas tivessem apagadas. Ela estava novamente
jogada, no chão, fraca e sentia que tudo aquilo não faria bem a sua saúde. Se
Philip e seu pai demorassem em mata-la, era bem capaz que a pneumonia fizesse o
trabalho para os dois.
– Niall? – chamou pelo nome do
amigo, tentando buscar conforto, mas nada foi respondido.
Era tudo culpa dela. Dela. Todos
morreriam por causa dela... Até ela mesma. Se não tivesse sido tão teimosa, se
não tivesse simplesmente aceitado casar com Louis na mesma semana que se
conheceram, nada disso estaria acontecendo.
Kira então, com o coração
apertado, sentiu uma lágrima cair de seus olhos, trilhando sua bochecha e aterrissando
em seu braço coberto pela camisola. Logo depois, outro lágrima fez o mesmo
caminho, e outra, até que várias delas caíssem desesperadas pelos seus olhos.
Se sentia como uma princesa que acabara de ser sequestrada pela bruxa má.
Aquela princesa inocente e indefesa que não faz nada além de sentar, chorar,
suspirar e esperar seu príncipe encantado chegar.
– Eu não acredito... – falou para
si mesma, dando uma risada. Era tão engraçado o jeito que ela odiava o próprio
noivo... Fez tudo isso para poder ficar longe dele e agora os dois morreria.
Não ficariam juntos. Nunca. – Nem todas as princesas... Tem finais felizes.
...
Quando a carruagem atravessou o
portão principal, Louis viu quatro cavalos parados ao lado do porteiro. Não
havia ninguém em cima, mas estavam perfeitamente arrumados para uma corrida.
– Ei – disse Zayn, apertando os
olhos – Não é o símbolo da polícia?
Todas as cabeças se viraram para
os cavalos. Por baixo de suas celas, tinham panos bordados a mão. Eles
continham uma leve e delicada linhas vermelhas estampando uma espada antiga.
– É sim... – disse Harry,
franzindo o cenho – Por que a polícia está aqui?
– É isso que vamos descobrir! –
Liam falou pulando da carruagem assim que ela parou. Os meninos vieram atrás,
apertando os paços.
Louis sentiu o coração acelerar.
Não estava com um pressentimento muito bom em relação a aquilo.
Eles foram até a porta, abrindo-a
com mais pressa. Os quatro saltaram para dentro da casa, ouvindo algumas vozes
masculinas não reconhecíveis vindo da sala. Seguiram para lá, parando em frente
ao sofá ao verem quatro homens enfardados.
– O que está acontecendo? – Louis
perguntou.
Os policiais levantaram, assim
como Kerry, William, alguns criados e uma senhora loira de olhos claros que não
conheciam. Mas já haviam voltado? Tão cedo? Não chegariam só mais tarde do dia
seguinte?
– Tia... A senhora está chorando?
– Liam pareceu desconfortável, na verdade, ninguém ali parecia confortável – O
que houve?
– Kira... – ela disse, deixando
que um soluço saísse da sua boca. Louis congelou. Tudo congelou.
– O que aconteceu com ela??!
– Sumiu. Ela sumiu. Ela e Niall. –
William disse pesaroso.
– Sumiu? – voltou a falar Zayn –
Como assim sumiu?
– Não sabemos. – falou um dos
policiais ao perceber que ninguém ali consegui falar – Clarisse ouviu barulhos
altos – ele apontou para uma senhora, uma das empregadas – Quando ela havia
sangue no tapete, um vaso e umas louças quebradas.
– Sangue?? – Louis olhou para
todos – O que descobriram até agora?
– Achamos um pano com maconha no
chão... Achamos que tenham usado até de mais e tenham passado do limite. A
porta dos fundos foi encontrada destrancada. Eles devem ter pulado o muro
conseguindo não serem vistos pelos guardas.
Louis sentiu seu queixo ir parar
no chão.
– MACONHA? ESTÁ SUGERINDO QUE
ELES SIMPLESMENTE SE DROGARAM, SE BATERAM, QUEBRARAM COISAS E FUGIRAM POR
AQUELA PORTA? – apontou para a porta dos fundos.
Harry colocou a mão lentamente no
ombro do amigo.
– Calma, Louis... Ás vezes eles
estão bem!
– BEM? OS DOIS SUMIRAM! TEM SANGUE
NO TAPETE E VOCÊ QUER QUE EU FIQUE BEM QUANDO ELES PODEM ESTAR SIMPLESMENTE
MORTOS? ELA PODE ESTAR MORTA? – os gritos do rapaz foram logo interrompidos por
um choro alto. A senhora de olhos claros.
– Louis! – Liam deu um tapa na
cabeça do amigo – Se controle! – ele se dirigiu até a senhora que chorava –
Venha, Maura, vou lhe preparar um chá. Você também tia.
– Liam, não! – Louis tampou a
passagem para a cozinha – Você não está entendendo a gravidade! – ele falou e
todos ali pararam para prestar atenção – Eles foram sequestrados!
– Sequestrados? – um outro
policial disse, rindo – Por favor garoto, não temos nenhum sinal de arrombamento e o porteiro não viu ninguém entrando,
muito menos os guardas lá fora. Ah, e nada foi roubado!
– Você não entende, senhor! –
continuou Louis – Isso não se passa por um simples sequestro, com assalto e
grana para a devolução... Isso é um caso de vida ou morte.
– Do que você está falando,
Louis? – William observava o rapaz, horrorizado.
– Louis, você acha que foi o...? –
Zayn deixou a pergunta no ar, pensando si mesmo a respetiro.
– Estou falando que eu sei quem
os pegou! E sim, Zayn! É exatamente no que os pegou! E eu tenho um plano!
NÃO ME MATEM PFVR!!!!!!!!
MEU DEUS MEUS AMORES EU SINTO MTO!
NÃO POSTO DESDE O DIA 4! ME DESCULPEM
SÉRIO!
AI QUE VERGONHA!
vcs até devem ter me abandonado a essa altura
meu deus!
ME DESCULPEM MESMO GNT!
Eu tava com um supermegahiper bloqueio pra
escrever esse capítulo, ele simplesmente não saía!
Miiiiiiiiiiiil perdões! Mesmo, mesmo!
Eu espero, de core, que vcs tenham gostando
do cap!
Dedico a parte do Niall preso a minhas irmãs
skdmcsldfvmfdv ~piada interna.
Olha, mtooooooooo obg pelos comentários!
Eu amo vcs de maaaaaaais nunca se esqueçam disso, tá?
Eu vou continuar com 10 e juro que publico essa semana
ainda, certo?
E esse outro feriado q vai ter, vou
tentar fazer uma maratona pra terminar a fica de vez!!!
ALELUIAAAAA IRMÃOS!
Juro de mindinhooooooo!
AAAAH ME CONTEM COMO VCS FICARAM
AO SENTIREM O CLIPE DE YOU AND I!
AAAAAAAAAAAH E OS MENINOS ESTÃO NA AMERICA DO SUL!!
JNVDJFVD GNT ESTAMOS RESPIRANDO O MSM AR DE
CONTINENTE DOS NOSSOS ÍDOLOS!!
WHERE WE ARE TOUR AMANHA! UMA SEMANA COMPLICADA NEH!
SJDKCVNDFV parei.
Só issooo!
Malikisses & Paynekisses
Lo <3