10/27/2013

Um Desconhecido Bem Conhecido Cap 14 – “Serio? Ownt, brigada”


Assim que sai do hotel fui atrás de um taxi. Como eu odeio não ter um carro. Tudo bem que eu também não sei dirigir, mas não é esse o foco agora. Entrei no taxi e logo recebi mais uma mensagem da minha chefe.
“você tem meia hora”
Merda! Como eu odeio essa mulher, ela é asquerosa. Ela sabe que eu moro do outro lado da cidade e demoro mais de meia hora para chegar naquele prédio. O taxista, como pedi, esta indo rápido, porem parece que o destino me odeia. Quando estávamos no meio do caminho recebi outra mensagem do capeta na terra.
“mais 20 minutos”
E o destino me amando do jeito que ama, fez tudo ficar parado, o transito parou, congestionou, resolveu parar, parou.
- Não tem como ir por outro caminho? – perguntei para o taxista que se chamava Pedro
- Desculpe Haz! Mas esta tudo parado – ele falou, sim nos já nos conhecemos, ele é um ex-vizinho meu.
- Mas Pedro... – resmunguei – eu vou ser demitida se não chegar a tempo.
- Hazy, não me faça me sentir mal. Sabe que para mim você é como uma filha – ele falou – mas não tem o que fazer.
- Faz o seguinte, eu te pago depois – falei – tenho que passar no prédio mesmo para pegar uma mala
- O que você vai fazer?
- Trava o taxímetro ai – falei o ignorando e assim ele fez
- Hazy! Olha lá o que você vai fazer – ele falou
- Me deseje sorte – pedi
- Boa Sorte
- Valeu
Abri a porta e fui correndo em direção ao maldito prédio. Esse emprego é a minha vida praticamente, ele é a porta que vai se abrir para mim, estou nele há um ano. Pode parecer pouca coisa, mas no momento é tudo o que eu tenho. Eu me dedico ao máximo para ter qualquer chance em subir e escrever matérias mais interessantes do que o quanto a vida de um famoso é chata. Tudo bem que eu ainda só pego café, mas isso não quer dizer que não possa virar jornalista.
Eu tenho que me agarrar a tudo que eu conseguir para atingir meu objetivo e virar uma grande jornalista. Posso parecer meio obceca pelo trabalho, mas isso foi a única coisa que eu encontrei depois que meus pais saíram pelo mundo viajando sem dar noticia e toda a minha família se mudou para Londres. Resumindo, em Las Vegas sou eu comigo mesma. Bom, talvez era, ate eu me revoltar com a vida e resolver ir beber e no dia seguinte estar casada com um desconhecido que descobri ser bem conhecido.
Eu corria pelas ruas congestionadas de Las Vegas, passando por meio dos carros e levando buzinadas, era tudo o que eu menos precisava. Eu sentia aquele vento de ar poluído batendo nos meus cabelos. Meus pés já doíam de tanto correr, mas eu não podia parar. Se eu chegasse atrasada era capaz da minha chefe me despedir.
“você tem 10 minutos Heloisa, rápido”
Mais uma mensagem da minha adorável chefe que me odeia e não sabe meu nome. Virei uma rua e já consegui avistar o prédio onde fica aquele maldito lugar, onde aquela maldita cobra naja é dona da revista mais famosa de fofocas. Me respondam, oque lava uma pessoa a criar uma revista de fofocas? Te respondo, tedio. Essa é a única resposta plausível. Uma pessoa com tedio fica pesquisando sobre outras pessoas, sendo em sua maioria, essas outras, pessoas famosas.
Entrei no prédio e vi no meu relógio. Ainda tenho dois minutos. Apertei o botão do elevador e nada dele chegar. Olhei no relógio. Um minuto. Merda!!
Abri a porta que dá acesso a escada e subi correndo. Acho que nunca subi uma escada tão rápido em toda a minha vida. Assim que cheguei no andar corri ate a sala da Jenne e entrei.
- achei que não viria – ela falou de costas para mim
- Estava longe. Mas acho que não me atrasei – falei tentando normalizar minha respiração
- Sabe, da próxima vez irei demitir você, nunca mais... – ela parou de falar assim que viou e me encarou – eca, que nojo de você Helena. Esta toda suada.
- Desculpa, tive que vim correndo – falei ofegante
- Chamem a Chong – ela falou se sentando na cadeira.
Chong, a chinesa ou japonesa, nunca sei, que tem um cargo igual o meu. Pequenas matérias e pegar café. Nos duas temos uma pequena rivalidade, sempre nos desentendemos. Mas tudo bem. Assim é a minha vida, uma colega de trabalho que me odeia e um desconhecido que e meu marido. Pelo menos ele não é nem um maníaco que quer me matar. Eu acho.
- Chamou Jenne? – Chong perguntou
- Vocês duas são minhas melhores funcionarias – Serio? Ownt, brigada – Porem eu só tenho uma vaga para promover – ela falou com um sorriso diabólico – essa vaga é na empresa do meu marido, em Londres
- Londres? – Chong perguntou perplexa
- Sim, ele é dono do The sun – ok, minha boca esta no chão – e ele esta querendo alguma jornalista nova – eu o/ - achei que minhas duas melhores funcionarias poderiam ajudar, não é
- E o que temos que fazer para conseguir isso? – perguntei, não deixaria essa oportunidade passar
- Vocês duas irão entrar em um estagio no The Sun, a que melhor se der bem fica por lá com trabalho fixo e a outra volta para cá – ela falou e não duas concordamos
- Mas vamos ficar aonde? - Chong perguntou
- Se virem, esse vai ser problema de vocês – ela falou e se sentou na sua cadeira que gira – o que vocês ainda fazem aqui? Vão! – grossa.
- Antes, quando vamos para Londres e quanto tempo vamos ficar por lá? – perguntei
- Vão em três dias e ficam o tempo que meu marido achar necessário – ela falou e nos duas saímos.
Eu não consigo acreditar que essa porta se abriu para mim, é um milagre. Depois de um ano inteiro fazendo pequenas matérias aleatórias eu tenho a chance de trabalhar no The sun.
- Você sabia que o marido dela era dono da The Sun? – perguntei para Chong
- Ex-marido, mas ela não admite o termino – ela falou – so espero que esteja tudo bem por você ter que voltar para Las Vegas depois
- Acho que não vai ser eu que vou voltar, Chong – falei
- Tenho certeza, pois eu vou ganhar – ela respondeu
- Claro, ganhar a passagem de volta – falei e me retirei daquele prédio.
No momento eu tenho um problema maior. Não tenho roupas, já que aquela minha mala foi roubada, ou eu perdi. Não lembro onde pus e não esta com o Louis, ele me falou que quando me achou bêbada eu não estava com mala alguma. A única roupa que eu tenho é a do corpo, e pelo que eu saiba em Londres é frio.
Meu outro problema é aonde eu vou morar lá em Londres. Fora que tenho que provar que eu e Louis estamos tentando fazer o casamento dar certo. Onde ele mora mesmo?


Oieeee,
como voces estao?
eu estou bem. Eu queria pedir uma coisa muito seria para vocês,
OPINIÕES.
Esta bom? estão ruim? se sim, o que? 
é serio, comentem, se tiverem vergonha comentem no anonimo,
eu realmente quero sugestões.
Continuo com 3 comentarios
(dependendo eu acho que continuo hoje inclusive)
Ah!, antes de fala tchau eu quero falar que sou muito preguiçosa,
hoje e ontem eu deveria estar fazendo ENEM,
mas eu nao me inscrevi :(
que vida triste a minha,
sou muito avoada.
Tália


8 comentários:

  1. Cara sua fic é mtoooooooo BOA pf continua e sim continua hj pelo amor ;*

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    1. Desculpe amore, nao consegui continuar naquele dia, deu um pequenino probleminha aqui :/ Mas vou continuar assim que der :)

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  2. Oiii Tália, desculpa não comentar no anterior, mais eu li e amei. Pode parecer uma crítica, mais é um elogio você melhorou muito, alguns capítulos, um ou dois, ficaram sem graça ai uma menina falou e você conseguiu melhorar mais até do que era preciso. Eu estou amando a fic, amando mesmo. Você ouviu SOML me.deixou seriamente apaixonada e viciada. Continua little

    Xx Ana

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    1. Tudo bem fofa :)
      Fico muito feliz que voce gostou fofolete.
      Serio que eu deixei a fic legal? ownt, para mim ela continua chata, mas agora eu tive uma ideia.... hehehehe
      Cara, SOML é simplesmente perfeita, eu amei e fiquei viciada nessa musica.
      Continuo sim :)

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  3. Parabéns, sua fic ta muitooo diva, você é diva. Continue e não desista dela, por favor. Eu necessito ler mais capítulos, e eu acho que mesmo que a Hazy não ganhe a vaga ela vai continuar em Londres né shauhsuahu bjooos Liamda, continua logo please.

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    1. Valewwwwww.
      Me sinto a pessoa mais diva agora hahahhahahahaha.
      Nao sei se a Hazy continua em Londres nao... hehehehehhe
      Vai que da a loca nela e ela resolve desaparecer? eu se matar? sei la, tudo pode acontecer.
      continuo sim :) bjs <3

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