6/12/2014

Criminal Capítulo 07 – Cueca voadora

em homenagem ao jogo <3333333333333333 AAAE BRASILL!



– VOCÊ O QUÊ? – Alfred berrou em meus ouvidos, indignado com o que eu acabara de contar.
– Foi isso o que você ouviu. – disse calma, colocando minhas roupas na mala novamente.
– Você está me querendo dizer que virou a secretária da One Direction... Não estou compreendendo.
– Olha, no começo também fiquei me perguntando o que raios eu estava fazendo... – fechei a bolsa, deixando-a em cima da roupa que havia separado para usar na manhã seguinte – Mas depois lembrei de uma pequena frase: “Mantenha os amigos perto, e os inimigos mais perto ainda”.
– Clara, isso é ridículo! A única coisa que precisava fazer era matar o cara e pronto!
– Mas eu vou mata-lo, só que vai demorar um pouquinho para que isso aconteça!
– Não vai demorar mesmo! A primeira oportunidade que tiver, você o ataca, certo?
– Er... Não. – abri um sorriso fraco – Imagine, depois que a nova secretária entrou, Zayn Malik morre... Quem você acha que vai ser a principal suspeita?
– Hm... O porteiro? – disse Alfred e eu revirei meus olhos, bufando.
– Por favor, né Alfred? Você melhor do que ninguém deveria saber disso. AH! E eu preciso dos documentos falsos que você usou para fazer minha reserva aqui no hotel... E queria um currículo falso, sabe? Pra eu parecer mais real...
Ele suspirou, derrotado, pegando a carteira no bolso.
– Ok. Ok. Mas tome cuidado, ouviu? – ele entregou um RG falso e um papel com vários números escritos.
– Você tirou um CPF pra mim?
– Sou prevenido, esqueceu?
– Tá, foi mau.
Guardei os dois papéis dentro da bolsa e arranjei um pente para pentear meus cabelos bagunçados. De acordo com Clark, faria parte da mídia agora, ou seja, deveria parecer uma pessoa mais apropriada.
– O que está fazendo? – perguntou Alfred, vendo-me acabar com meus cabelos.
– Estou tentando parecer uma pessoa mais arrumada... Algum sucesso? – virei meu corpo para ele, que fez uma careta engraçada.
– Ok. Ou você fica com esse cabelo preso pelo resto de sua vida, ou podemos dar um jeito nele agora mesmo... Ou melhor, dar um jeito em você inteira.
– Não... Nem pense que terei que passar por transformações que nem nos filmes... Você sabe que sou totalmente contra isso. Eu poderia usar a mesma maquiagem e cabelo que usei no evento beneficente. Eu não fiquei tão ruim.
– E fazer com que você pareça a “mascarada” e ser reconhecida? Acho que você está se esquecendo que é uma das principais suspeitas!
– Ah, tem razão! – reclamei, cruzando os braços sobre o peito.
– Então... Sabe o que isso quer dizer?
Olhei para Alfred, entediada. Ele tinha um sorriso maior que a cara e parecia o típico amigo gay que queria ajudar a mocinha a ficar com o “bofe” que ela amava.
– Tá. Vamos acabar logo com isso. – bati meus braços nas pernas, olhando séria pra ele.
– YES!! – ele deu pulinhos, agarrando minha mão e me puxando para fora do quarto com força.

...

Quando passei pela porta de vidro, não fiquei mais tão admirada pela grande recepção branca como antes. Arrumei minha bolsa sobre o ombro e caminhei até o balcão, onde se encontravam as mesmas balconistas do outro dia. Elas me observaram aproximar com uma expressão confusa e cochicharam poucas palavras uma para a outra. Apoiei meus braços perto dos computadores, abrindo meu melhor sorriso simpático.
– Oi, eu gostaria de saber onde é a sala de reuniões... – falei, realmente precisando dessa informação. Da última vez, tinha entrado pelo tubo de ventilação e guiada para a sala pelo Payne.
– Suba as escadas, vire a esquerda, entre no corredor a direita e é a última porta. – disse a da esquerda com sua voz finíssima.
– Obrigada. – agradeci, jogando meus cabelos para trás e indo para onde ela havia mandado.
Cheguei no lugar e encontrei Clark sentado. Entreguei meus documentos e depois assinei mais contratos, que fiz questão de ler antes. Ele me falou tudo o que eu precisaria fazer, depois me deu uma pasta e uma agenda grossa.
– É só isso. Você agora precisa buscar os meninos no hotel em se hospedaram noite passada  devido a uma festa que teve... De algum cantor, não me lembro... ENFIM, quarto 156, deve leva-los para o avião.
– Buscar? – eu não sabia daquilo – O avião já nos aguarda no aeroporto? – perguntei, ajeitando a bolsa pesada sobre meus ombros e me levantando desajeitada.
– Não sei. Isso é tarefa sua. Já chamou o avião? – ele perguntou normal, pegando o telefone e discando para alguém.
– O quê? – engasguei – Ninguém me avisou de avião nenhum!
– Oras, mas é isso que as secretárias fazem, acabei de falar.
– Mas eu pensei que pelo menos o de hoje já haviam chamado... Por que não me avisou?? – estava quase berrando.
– Achei que já soubesse... Ah e não se esqueça de que chegando lá eles devem ir diretamente para o hotel... Você já reservou, não? E olhe, você já está atrasada para busca-los!
– O quê?! Hotel? – aquilo era um tipo de piada? – Meu Deus... Eu... DROGA! – apertei a pasta e a agenda sobre meu peito e saí da sala com pressa.
Desci quase tropeçando na escada e saí do monumento, procurando o carro que Alfred havia me providenciado. Taquei tudo no porta malas, junto com minhas bolsas de viagem e entrei rapidamente no banco do motorista. Dei a partida e manobrei para entrar no pouco trânsito de Londres.
Mas espere... Em que hotel eles estavam? Clark só havia me passado o quarto.
– Droga... – murmurei, procurando o celular na minha bolsa de mão que havia deixado do meu lado. Disquei o número conhecido, levando o aparelho a orelha – Alfred?
– Nossa, sentiu rápido minha falta.
– Tá. Tá. Tanto faz. Preciso de um favor!
– O que foi?
– Descubra pra mim o hotel em que a One Direction está hospedada! E preciso que acha um hotel pra mim, em Sydney!
– O quê? Por quê?
– VAI LOGO!
– OK! Já te ligo!
– ESPERA! Você tem o número do Tom aí?
– Do Tom? Tenho. Pra quê?
– Só me fala!
Ele passou o número e encerrei a ligação, lembrando do telefone de Tom e discando-o no mesmo instante. Chamou, chamou, chamou, até que ele finalmente atendeu.
– Alô?
– Tom? – perguntei, virando numa curva e parando na avenida principal, eu não fazia a mínima ideia pra onde eu estava indo.
– Sim... Quem fala?
– Sou eu, a Clara. – falei, com esperanças de que ele se lembrasse.
– Espere... Clara? Agente Clara Vacker? – ele parecia estranhamente chocado – Meus Deus, garota! Quanto tempo!
– Sim, Tom... Muito tempo! – disse sorrindo, lembrando de Tom e os bons momentos que passamos juntos, por mais estranho que isso pareça. – Escute, preciso de sua ajuda.
– Faço qualquer coisa pela melhor agente de todos os tempos! – seria muito ridículo se eu dissesse que havia corado?
– Tem como me arranjar um jatinho? Pra daqui... Duas horas? Com o destino para... A Austrália, Sydney, para ser mais específica.
– Não será fácil, mas eu consigo!
– Sério? Que ótimo! – suspirei, batucando os dedos pelo volante enquanto esperava o sinal abrir – Me ligue depois que conseguir os detalhes, pode ser?
– Claro!
– Obrigada, Tom! – agradeci, desligando logo em seguida.
Segundos depois recebi um torpedo de Alfred com o endereço do hotel da banda e confirmando as reservas em Sydney. Com a ajuda do GPS, cheguei lá mais rápido do que esperado. Estacionei o carro em frente ao hotel e desci, sendo totalmente surpreendida por um monte de paparazzi, que ao perceberem que eu não era nenhum tipo de famosa, se afastaram e me deixaram respirar, voltando a ficarem de frente a portaria.
Demorei um pouco pra tomar minha consciência e entrar no hotel, não me surpreendendo tanto com o tamanho da recepção. Perguntei a uma mulher onde ficava o quarto número 156, mostrando meus novos documentos que comprovavam que eu trabalhava para a banda. A mulher sorriu e falou que era no décimo quinto andar.
Agradeci e segui o caminho até o elevador. Meus sapatos pararam de bater quando o carpete tomou o lugar to piso. Chamei o elevador e entrei assim que ele se abriu, vazio. Apertei o botão e ele começou a subir lentamente. Acabei aproveitando e olhei meu reflexo no espelho, que era uma das laterais do elevador. Eu vestia um vestido branco social, dois dedos a cima do joelho e um pouco grudado ao meu corpo. Meus cabelos estavam escovados, caindo em ondas macias sobre meus ombros. Meu rosto estava maquiado e nos meus pés havia um salto branco que me deixava bem mais alta que o habitual.
O elevador chegou no andar, fazendo um “tin”, despertando-me. Saí dele arrumando meus cabelos e andei pelo corredor em busca do quarto 156. Quando encontrei, bati duas vezes a mão contra a madeira e pude escutar uns gritos, seguido de um “entre”.
– Eu trou... – comecei a falar, abrindo a porta, e interrompendo meu próprio raciocínio vendo a bagunça que estava aquele lugar.
A grande suíte estava repleta de roupas pelo chão, assim como haviam outras penduradas em todos os móveis. Tinham malas abertas espalhadas sem alguma coisa dentro. Minha boca se abriu em um “O” perfeito e eu comecei a olhar para os lados, em busca de algum menino responsável por aquilo.
– CUIDADO! – um grito veio de algum canto indecifrável e segundos depois, um objeto não detectável tinha coberto minha cara – Ih, cara. – tirei o tecido do meu rosto, olhando-o e vendo que era uma cueca branca e, felizmente, limpa.
– Foi mau, Hope! – reconheci Liam parado na minha frente – Teve sorte de está estar limpa... Geralmente não estão – ele sorriu de lado, pegando a cueca e tacando dentro de uma das bolças – Alias, não é minha, é do Niall. – concordei, ainda surpresa com aquele ataque.
– Vem cá... Era pra vocês estarem prontos. – falei, tentando não demonstrar minha raiva.
– Er... Eu sei... Mas meio que acordamos atrasados e digamos que gostamos de fazer guerras de roupas as vezes... Hehe... – ele riu nervoso enquanto coçava a cabeça.
– CUECA VOADORA! – outro grito surgiu do nada, mas dessa vez, eu segurei o objeto antes que ele aterrissasse em meu rosto.
Encarei Harry a minha frente, séria. Ele esbugalhou os olhos ao me ver e começou a se afastar lentamente, envergonhado. Joguei a cueca em mãos em sua direção, acertando seu rosto em cheio. Liam soltou uma gargalhada alta e Harry ficou parado, com o tecido roxo cobrindo seu rosto.
– Eu quero todos arrumando isso! – os “únicos” presentes engoliram em seco e me encararam com medo – EU DISSE TODOS! – gritei brava.
Louis levantou do meio de um montinho de roupas e Zayn saiu de trás da cortina. Os dois caminharam até mim, ficando ao lado de Liam e Harry.
– Niall, eu já te vi atrás do vaso. Vem pra cá agora! – falei e mais do que depressa, Niall saiu de trás do vaso e ficou ao lado dos amigos. – Olha, meninos, eu sou nova nisso, não quero ser chata, mas vocês vão sair em turnê e estão simplesmente brincando de guerra de roupas? – cruzei meus braços, como uma mãe dando bronca nos filhos.
– Desculpa. – os cinco falaram juntos. Eles realmente pareciam crianças que acabaram de aprontar.
– Certo... – suspirei, passando a mão no rosto – Temos uma hora para limpar isso tudo e irmos para o aeroporto... E pra vocês se vestirem também. – encarei-os de cima a baixo. Liam usava um pijama, assim como Niall, enquanto os outros estavam apenas de cueca, mostrando as várias tatuagens espalhadas pelos corpos. – Estão esperando o quê? VAMOS!
Eles se mexeram rapidamente, dobrando as roupas no chão e guardando cada um em suas receptivas malas. Eu fiquei parada alguns segundos, mas depois decidi fazer algo e comecei a separar roupas para eles vestirem... Eu não era a melhor nisso, mas pelo menos não tomaria o tempo de eles terem que escolher depois.
Quando as malas estavam feitas, joguei as mudas de roupas para cada um e os mandei tomar um banho e disse que esperaria no saguão. Enquanto isso, pedi para que os caras parados lá em baixo fossem buscar as malas no quarto e leva-las para o meu carro... Não me julguem, ok? Seu eu soubesse que teria que busca-los, providenciaria umas duas vans, ou até mesmo uma limusine, mas eu realmente não sabia.
Recebi uma ligação de Tom, falando que ele tinha conseguido o jatinho e ele estaria no esperando no aeroporto, que já havia conseguido uma licença falsa e só faltava nós chegarmos e seguirmos a viagem. Vi os seguranças, os mesmos que “salvaram” eu e Liam das meninas loucas e comecei a me perguntar se não era melhor eu realmente ter arranjado uma limusine.
Tive que fazer outra ligação para Tom, mas dessa vez meu pedido foi mais fácil.
Esperei na recepção uns dez minutos e foi quando eles apareceram, saindo do elevador todos arrumados, cheirosos e... Bonitos? É. Eles não eram feios, isso eu podia garantir.
– Prontos? – perguntei, assim que pararam em minha frente.
– Estamos. – respondeu Niall, sorridente.
– Olha... Até que eu escolhi bem... – falei mais que para mim mesma, observando as roupas que estavam no corpo deles. Os cinco riram. – Certo. Vamos, os seguranças já estão lá fora e precisamos ir para o aeroporto.










HEEEEEEEY AMORES!
Tudooooo booooom?
EAAAAAAAE? ESTÃO ANIMADAS COMO EEEEU? GANHAMOSSS O JOOGO!
UHUUUU! CHUPPAAAA TOMLINSON!
Ceeeerto, eu espro que tenhm gostado do cap mesmo
ele não ficando mtoooo bom.
MUUUUUUUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS!
Me desculpem os erros, pq ultimamente não reviso nenhum
cap e esse não da nem pra dar uma olhada
pq tenho TRÊS provas amanha e to desde
cedo estudando feito condenada! E o jogo
me atrapalhooooooou de mais - mas valeu a pena.
SÓ ISSSSSSO!
Malikisses & Paynekisses 
Lo <e




5 comentários:

  1. ta pfto dms!!
    hahaha o jogo foi massa msm e flo nda do louis e da tag #LouisShutUpAndMakeASandwichToBrazilians kkk mlhr fandom eveeeeeeer

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  2. Amei esse cap ... ta muito bom mesmo ...
    E eu acho que essa turnê pronete em ...
    Posta o proxio cap ...
    ~Lara~

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  3. cara to apx <3 poie mais

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  4. Continiassssssssssssaaaaassssssssssss... :c

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  5. Continuaaa , ta pftooooo <3

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