Louis desceu as escadas,
tranquilo, andando até a sala para tomar seu tão amado café. O dia tinha
amanhecido calmo pela primeira vez em dias. Seu coração ainda estava apertado
por Zayn e Harry terem se machucado, mas, estranhamente, sentia uma sensação
mais confortante... Como se aquele dia fosse um dia de “folga”. Sem assassinos,
ladrões, armas, explosões.
– Bom di... – o garoto parou de
falar assim que não viu ninguém na sala – Eu hein. Onde estão todos?
Zayn e Harry estavam deitados,
descansando. Provavelmente levariam café da manhã na cama para eles. Liam
deveria ter ido para casa de manhã bem cedo e Niall provavelmente trabalhando
para a festa que teria em dois dias, pensou. Isso deixaria Louis sem ninguém
com quem passar o dia! Estavam todos ocupados... Bem, nem todos... Mas nem
morto passaria seu dia com Kira, nem que porcos voassem. Jamais! Nunca!
Tomlinson olhou para o pequeno
sofá. Seria só ele, o sofá, o jornal do dia e uma xícara de chá. Somente. Como
era, antes de se mudar para Londres.
– Ai, mereço. – ele suspirou –
ALGUÉM ME TRÁS CHÁ? – berrou, esperando que alguém escutasse da cozinha.
– JÁ ESTOU LEVANTO, SENHOR
TOMLINSON. – escutou uma mulher gritar de volta e sorriu satisfeito.
Quer saber? Até que um dia
sozinho seria bom. Sem pessoas (Kira) tagarelando no seu ouvido. Sem ter que
resolver nada. Sem pensar em casamento. Sem escutar a voz chata da sua noiva
berrando pela casa, enquanto espalhava pelos corredores seu sorriso bem
humorado.
– Como nunca passei um dia
sozinho antes? – riu sozinho.
Louis se jogou no sofá e
aconchegou as costas no encosto, ainda sorrindo. Ele olhou para a janela na sua
frente, encarando a linda vista que vinha lá de fora. O jardim dos fundos. Um
lindo jardim, devo assegurar. As árvores em volta, um pequeno caminho que
levava até uma espécie de fonte e lugares mais a fundo que Louis jamais explorou.
– Seu chá, senhor. – a senhora
que antes respondeu, apareceu com o chá em mãos.
– Obrigado. – Louis respondeu com
um sorrisinho metido e a moça se retirou.
Ele voltou a olhar para frente
tranquilo e relaxado. Diante tudo isso, reparou em um banco de jardim colocado
em meio de algumas árvores. Mas não foi isso que lhe chamou a atenção, nem
mesmo Kira sentada nele, e sim no rapaz sentando ao seu lado.
Ele não tinha ido embora? Por que
estava ali? Sentado ao lado de sua noiva?
Isso acabou despertando um certo
desconforto em Louis... Por mais estranho que pareça... Mas bem, ele não achava
que o cara era confiável e além do mais, não gostava do fato de que ele dava em
cima da garota mesmo sabendo que era comprometida.
Sem nem mesmo terminar o chá,
largou a xícara na mesa de centro e foi em direção à porta dos fundos, seguindo
para o jardim, para o banco, sendo mais especifica.
– É mesmo? – Kira riu baixo –
Mesmo? Mesmo?
– Mesmo – Philip respondeu – Foi
meio constrangedor.
– Meio? – a garota riu mais – Me
desculpe, não deveria estar rindo, mas foi muito engraçado.
– Tudo bem. Geralmente essa é a
reação das pessoas ao eu contar essa história – riu junto.
Louis espremeu os olhos,
observando tudo de trás de uma árvore perto do banco branco.
– Ai ai – Kira suspirou – Fico
feliz que você tenha aparecido – ela disse – gosto da sua companhia... É bom
conversar com você – Louis abriu a boca.
Como assim gostava da companhia
dele? Ela podia muito bem ter a companhia de Louis... Se bem que, naquele dia
mesmo, tinha rejeitado o pensamento de passar a tarde com ela... Mas isso não
vem ao caso! Philip não era confiável, Louis sentia isso.
– Se me permite dizer – começou
Philip, com sua voz macia e aveludada – também gosto muito de sua companhia,
Kira – após dito, o rapaz pegou na mão dela e levou até os lábios, depositando
um beijo suave ali.
Kira corou ferozmente. Sentia-se
tão bem perto de Philip. Ele era um rapaz tão bom, adorável, bonito e, pelo o
que dissera, gostava de ficar com a garota.
Louis, sem saber explicar o porquê,
não gostou nada daquela cena. Beijos na mão, coradas, olhares se cruzando. Não
era nada agradável. Tinha que fazer algo, antes que algo mais acontecesse ali –
e não queria pensar nas possibilidades.
– KIRA! – Louis gritou, botando
seus pensamentos em prática – Te achei! Até que enfim! – saiu de trás da árvore
e caminhou para mais perto dos dois – Philip! Que surpresa. Pensei que tinha
ido embora, mas pelo jeito estava muito enganado – disse com um sorriso falso.
– Eu fui, na verdade – o menino respondeu,
ainda um pouco confuso. De onde viera Louis? – Mas passei aqui para ver Kira.
Fazer uma visita.
– Ah! – Louis exclamou, antes que
a noiva pudesse dizer algo – Que gentil você, não? Muito legal da sua parte,
mas, se me da licença, preciso dela agora.
– Precisa? – Kira perguntou,
juntando as sobrancelhas.
– Sim. Preciso. – Louis abriu um
sorriso torto.
– E para quê? – a garota
perguntou.
“Essa é uma ótima pergunta”
pensou Louis.
– Er... Pra... Eu... Bem... –
olhou para o jardim enorme, que devido as árvores mais para frente, dava para
perceber que se expandia por vários metros – Queria conhecer o terreno... Estou
aqui há muito tempo e... hm... Iria pedir para que ela me mostrasse o... Lugar.
– Conhecer o terreno? – Kira não
apareceu acredita – Você não pode fazer isso sozinho? – ficou de pé.
– Não... – Louis respondeu.
Philip olhou para os dois, um
pouco indeciso e abriu um sorriso meigo, parecendo entender algo. Ele também se
levantou.
– Acho que ele só quer um momento
com a noiva – falou calmo para Kira – Vou indo então. Meu pai está me esperando
em casa.
– Não precisa ir s...
– Vai com Deus. – Louis cortou a
garota – Foi muito bom te ver, Philip.
– Igualmente, Louis. E me
desculpe por tê-la roubado um pouco – deu um riso abafado.
– Que isso, cara. De boa! – Louis
nunca imaginou o quanto bom ator era.
– Bom, vou indo. Tchau, Kira. Tenha
um bom dia, Louis. – e dito isso o garoto se virou e seguiu seu caminho para
dentro da casa, onde poderia pedir para um dos empregados o acompanhasse até a
saída.
– O que foi isso? – Kira
perguntou para Louis, num tom mais bravo.
– O quê? Não posso mais querer
minha noiva por perto?
– Qual é Tomlinson? A última
coisa que nós dois queremos é estar perto um do outro. – respondeu,
esbravejada.
– Por que está tão estressada?
Por que seu “amiguinho” foi embora?
– O que quis dizer com
“amiguinho”?
– Quis dizer que só falta ele te
agarrar! O cara tá caídão, Kira!
– Louis, olha, ele não gosta de
mim, ok? Ele só é um cara legal... Gosto de conversar com ele. Philip me faz
sentir especial.
– Por que ele quer você para ele,
oras. Tudo isso faz parte de uma jogada.
– Louis, pare de ser ridículo!
– Não estou sendo ridículo! Você
não acha estranho o fato de um garoto ser legal assim com você só por amizade?
Ele só quer... hm... “te dar uns pega”, como diria Harry. Alôôôôô, estamos
falando de Kiryn Hetworth, ninguém quer ser seu amigo, lembra?
Kira abriu a boca, chocada. Ela
olhou para baixo e depois para Louis. Como ele podia ser tão insensível a
aquele ponto? A ponto de falar coisas como aquelas? Ela poderia dar uma
resposta a altura, também poderia correr para o seu quarto chorar, depois do
acúmulo de mágoas que aquilo tinha gerado nela, mas simplesmente responde:
– E você se importa, Tomlinson? –
Kira perguntou calma.
Ele se importava? Não. Claro que
não! Não dava a mínima se essa macaca gostava de alguém, ou alguém gostava
dela... Certo? Mas... Se ele não se importava, por que não se sentia
confortável só de ver Philip beijando a mão da noiva? Aquela pergunta tinha o
feito ficar confuso e sem resposta.
– Foi o que eu pensei. – Kira deu
de ombros, virando as costas para o garoto e disposta a caminhar para dentro de
casa de novo.
Louis sentiu um aperto no
coração. A pergunta ainda rodeava sua cabeça e a resposta não aparecia para
fazê-la desaparecer. Perfeito! Agora sua tarde seria resumida em pensamentos
negativos sobre essa pergunta. Ótimo jeito de tirar uma folga.
O garoto olhou a noiva andando
devagar para frente, com a cabeça baixa e mexendo nas mãos, como se estivesse chateada.
Sentiu-se culpado, lá no fundo, mas sentiu. Às vezes ela nem gostava de Philip,
só queria passar o dia com ele... E não sozinha, como Louis pretendia fazer.
Também não fora muito legal ter
falado aquilo sobre os amigos.
“Não acredito que vou fazer isso”
– Kira, espera! – ele correu,
para alcança-la – Me desculpe... – entrou na frente da garota.
Kira estreitou os olhos um pouco
surpresa pelo anto, mas acabou ajeitando a coluna para responder:
– Tudo bem. – falou com um tom de
“nem ligo” – Não faz diferença – passou pelo garoto e continuou a andar.
– Não. Sério. – correu para a sua
frente de novo, fazendo com que ela parasse – Me desculpe... Não deveria ter
dito o que disse. – Louis lançou um olhar significativo para a garota.
Kira olhou nos olhos do rapaz,
algo que nunca tinha reparado antes. Por mais que fossem azuis, claros como a
água do mar, eles tinham um ar misterioso, tanto quanto um ar morto. Não havia
um brilho ou qualquer coisa que pudesse demostrar um sentimento ali.
– Eu ainda queria que alguém me
mostrasse o terreno... – ele disse, fazendo a garota esquecer os pensamentos –
Será que você não quer me mostrar? – abriu um sorriso fofo.
Kira olhou-o seriamente e como se
rendesse a toda a raiva, respondeu:
– Ok. Mas só porque não tenho
nada para fazer, porque senão eu te deixaria sozinho.
– Obrigado... Eu acho.
– Não tem nada muito legal
aqui... Posso mostrar meu lugar favorito.
Louis acabou concordando. Não
queria conhecer o jardim, mas fazer o quê? Não tinha pensado em desculpa
melhor.
Kira começou a andar e o garoto
foi ao seu encalço, curioso para saber onde ela o levaria.
– Essa casa era do meu avô – a
garota disse – era uma fazenda. Depois que meus pais se casaram e meu vô
morreu, eles mandaram construir essa casa e tirar todos os tipos de plantação
existente, menos uma... A de algodão.
Eles passaram pelo banco de antes
e seguiram reto, indo para o meio de várias árvores. Louis olhou em volta.
Parecia uma minifloresta, mas sem o ar assustador que geralmente tinham.
Kira passou por mais algumas
árvores, desviando de galhos e folhas, até finalmente sair do meio de tudo
aquilo e parar com um sorriso satisfeito no rosto. Louis chegou até ela e
encarou a paisagem a sua frente.
– Wow...
Louis ficou encantado. Plantações
e plantações de algodão eram espalhadas pelo terreno a sua frente, como um
campo de flores. As bolinhas brancas se realçavam no meio de todo aquele verde
e deixa tudo ainda mais bonito. Elas se expandiam por vários metros até uma
cerquinha, onde mostrava o fim do terreno do pai de Kira.
– Isso aqui é incrível... – o
rapaz disse com sinceridade – Então é daqui que seu pai pega o algodão pra
fazer os tecidos.
– É... Daqui mesmo. – Kira
respondeu se sentando – Adoro vir aqui às vezes... É um lugar bem legal para
pensar, sabe?
Louis concordou, sentando ao seu
lado.
– É, macaca, você até que tem bom
gosto... – a garota riu fraco, dobrando os joelhos e os abraçando com a mão,
enquanto observava alguns homens trabalhando e pegando alguns algodões.
Os dois ficaram em silencio, um
silencio constrangedor, aquele silencio que fica quando duas pessoas perdem o
assunto depois de um papo bom.
– Ansiosa para a festa de sua
mãe? – Louis puxou assunto – Parece que vai ser legal...
– Acredite – falou Kira, sem
desviar o olhar da paisagem – Nada que venha da minha mãe é legal.
Louis soltou uma risada abafada,
sentando do mesmo jeito que a noiva. Ele virou os olhos para ela, encarando seu
perfil. Os olhos estavam espremidos, como se tivesse com dor, magoados,
perturbados.
– Você está bem? – ousou perguntar.
– Sim... Eu... Eu só estou
preocupada com tudo isso...
– Isso o quê?
– Essas coisas que estão
acontecendo eu... E se um de nós morrermos, Louis? – olhou para o noivo – E
todos morrermos? – voltou a olhar para frente.
Louis abaixou a cabeça. Não tinha
nada a dizer a respeito... Não queria pensar em um dos seis caídos sem vida no
chão.
Encarou o rosto de Kira
novamente. Sua expressão estava mais relaxada, mas seu olhar estava baixo. Ela
parecia tão frágil naquele momento que Louis sentiu seu coração derreter. Tão frágil
como uma boneca de porcelana.
Espera...
Um minuto.
Como é?
Boneca de porcelana?
Boneca de porcelana?!
BONECA DE PORCELANA?
Tinha acabado de chamar Kira, sua
noiva macaca no mal, de boneca de porcelana?
O que tinha de tão errado com
ele, afinal? Estava doente ou algo parecido? Ele odiava Kira. Não achava ela
legal, não achava ela delicada, frágil, e também não ligava para a vida dela.
Então por que raios estava com ela ali? Sentado? Conversando agradavelmente?
Rindo das coisas que ela falava? Com o coração amolecido?
– Eu... Eu... – ela olhou para
ele – Eu tenho que ir.
Louis se levantou tão rápido
quanto saiu de lá sem falar mais nada. Kira ficou encarando o noivo sair de
perto com uma cara confusa... Tinha falado algo errado?
Louis esfregou a mão na testa e
tentou expulsar os pensamentos de sua cabeça.
“Você a odeia, Louis. Lembre-se.
Não quer ela por perto. Ela é só um peso a mais na vida”, pensou, perturbado.
“Você a odeia”
OLÁÁÁÁÁÁÁ GENTE LINDAA!
TUDO DE BOA NA LAGOA MINHAS MINHOQUINHAS?
GENTE ANTES DE TUDO:
ESTOU VENDENDO MINHA IRMÃ MAIS NOVA! 3 REAIS VIU?
SE ESTIVER INTERESSADA, FALE CMG OK.
enfim
então gente... me desculpem pelo cap :( horrivel neh?
só q eu to taaao sem inspiração esses dias...
nheeeee
bbbbbbbbbbbboooooooooom
muito obrigada pelos comentários <3333
e eu vou continuar com 14! Yeeeeey.
Vcs viram a trollagem c as gringas hje no
tt? Gnt to rindo até agr kkkkkk eu trollei uma guria
foi mto engra ai ai
bom, só isso
Malikisses & Paynekisses
Lo <3
Amei esse cap, Lo, não tá horrível coisa nenhuma.
ResponderExcluirRi muito com o "Vai com Deus" do Louis.
Adoro cenas como essa, em que um descobre que está apaixonado pelo outro.
Continua
Você sabe, estou ansiosa pelo final
Bjs
Tipo assim, eu ainda estou procurando o horrivel disso hahahahah
ResponderExcluirAgora o Louis meio que esta descobrindo que esta apaixonado, quero ver quando a Kira descobrir haahha
continua que esta muito perfa kkkkkk
<3
Meu deus Elo, continuaaaaaa ta muito perfect!!! Continuaaa sua diva pff!!!!
ResponderExcluirContinuaaaa *-* horrivel? Aonde? Achei super fofo *----------* ♥
ResponderExcluirTA PERFEITO! CONTINUA LOGO
ResponderExcluirContinua!!!!
ResponderExcluirEsta perfeita! Continua!
ResponderExcluirKKKKKKKKKK sobra a trollagem, eu e uma amiga nos trollamos umas brasileiras nos passando por gringas kkkkkkkk
ResponderExcluirAi eu falei pra minha amiga que ela era uma Kenga e ela perguntou o que era e eu falei q Kenga significava linda e que uma brasileira tinha dito kkkkkkkk
BRASILEIRA TROLLA BRASILEIRA PORQUE AQUI É OUTRO NÍVEL
Ok parei! Mas você não!
Então pode continuar issoooooooo!
PORQUE É O AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR
Tá ok eu parei... mas você não kkkkkkkkkkkk
Cheirei pó de tang kkkkkkkkkkk
Como se transforma um giz em uma cobra? Joga na água pois GIZBOIA kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vou pro hospício
Continua!
ResponderExcluirContinua por favor ta simplesmente perfeita.
ResponderExcluirErika
continuaaaaa pfff
ResponderExcluirCoitada das Gringas SQÑ kkkkkkkkk
ResponderExcluirContinua..............
Continua...
ResponderExcluirSeu capitulo nao ta ruim de jeito nenhum vc e uma otima escritora e ja li praticamente todas sua fics que vc escreveu nesse blog so falta uma(que ja terminaram)
Pq vc quer vender sua irmã?Eu tbm quero vender, mas e meu irmão vendo ele por 1 real rsrs
Posso te chamar de minhoca Mãe?
CONTINUA *-*
ResponderExcluirContinua necessito muito da continuação
ResponderExcluir