5/26/2014

Criminal Capítulo 1- Started There





Washington, 2011.

– Isso será bem rápido e prático, ok amorzinho? É só você dizer a verdade! – o homem mais gordo, com um crachá desgastado colado em seu peito -“Waller” estava escrito no pequeno objeto -, disse com um sorriso cínico no rosto. – Pra quem você trabalha? – perguntou se apoiando na cadeira onde se encontrava a moça.
A loira não disse nada. Ela levantou o olhar com desgosto fletindo em suas pupilas e cuspiu perto do sapato do homem gordo, que ao ver a cena, deixou toda sua calma ir embora e virou um tapa estalado no rosto da garota, que fechou os olhos para reprimir a dor ardida.
– Você está sendo difícil! Muito difícil!... Vou perguntar mais uma vez! – falou dando uma volta na cadeira. – Pra quem você trabalha? Por que veio nos perturbar?
– Não te interessa – disse ela, com um tom de calma. Tinha em seu rosto um sorriso brincalhão, como se tudo aquilo fosse uma simples brincadeira.
Pena que não era.
– JÁ CHEGA! – o homem mais magro gritou retirando a arma do suporte. – Sua insolente! – lhe deu outro tapa, que dessa vez, fez a garota soltar um suspiro de dor. – Você tem três segundos pra falar, ou eu atiro! – apontou a arma pra moça. – Um... – disse com firmeza e ela continuou com a mesma expressão de deboche. – DOIS! – as veias do homem já estavam saltadas de raiva. – TRÊS! – quando o gatilho iria ser solto, ela chutou a mão do homem, fazendo com que a arma saísse voando pro outro lado da sala.
Ela girou fazendo o pé da cadeira quebrar e as cordas afrouxarem. Levantou-se rapidamente antes que outra bala tentasse a atingir. Correu em direção ao mais magro lhe dando um chute antes que o mesmo pudesse raciocinar. O homem conseguiu reagir e pegou sua perna, puxando-a com força, fazendo a menina ir para o chão.
Ele pegou a outra arma em seu suporte e apertou bem sua mão sobre a mesma. A garota, por sua vez, girou para o lado desviando de um tiro. Pôs-se de pé e foi em direção ao cara. Deu-lhe uma ajoelhada no estomago e logo depois um soco forte em seu maxilar, fazendo com que poucas gotas de sangue saíssem da boca do magricela, e que ele, finalmente, caísse desacordado no chão.
– ESPERO QUE VOCÊ VÁ PRO INFERNO! – ela berrou enquanto pegava a arma do chão.
Antes que pudesse prosseguir, o tão conhecido barulho de uma arma sendo preparada, veio de trás de si. A garota deixou que um sorriso macabro saísse discretamente enquanto colocava as mãos para cima e se virava de vagar para a direção do barulho.
– Abaixe a arma! – Waller apontava outra arma pra ela enquanto tremia. – AGORA! – ele estaria mentindo se dissesse que não sentia medo.
Ela abaixou com cuidado colocando a arma no chão, enquanto Waller se sentia cada vez mais superior e confiante, acompanhando seus movimentos com os olhos e as mãos.
– Achou que ia escapar? – perguntou quando ela se levantou.
– Sim, eu achei... – ela falou. Sangue escorria pelo seu nariz e boca – E... Bem, eu ainda acho. – ela tirou o pequeno canivete de seu sutiã e em milésimos de segundos, ele estava encravado no peito de Waller, que caiu no chão bruscamente. – E eu estava certa! – ela pegou a arma do rechonchudo e a recarregou rapidamente.
Ela respirou fundo antes de olhar para os dois homens caídos ao chão. Se a ambulância chegasse rápido, eles teriam sorte de sair dali com vida.
Antes que pudesse pensar em sua próxima etapa, um barulho veio do outro lado da porta, enquanto a mesa, usada para prensar a mesma, se mexia. A garota apontou a arma pra frente já esperando o ataque, mas em vez de milhares de homens fortes, armados e prontos para o combate, apareceu Steve.
– Steve! – soltou um suspiro de alívio e correu pra abraça-lo. – Você está bem?
– Sim... – Steve sorria aliviado – E você? Ah Deus, pensei que te perderia dessa vez. – ele acariciou seus cabelos bagunçados.
– Você sabe que nunca vai me perder – ela sorriu cansada e Steve a puxou para outro abraço aconchegante e familiar – Vamos?
– Só preciso fazer uma coisinha antes... – os dois saíram da sala de mãos dadas.
O garoto parou na frente dela e seu sorriso encantador foi preenchido por malicia e maldade. Ele andou mais próximo a ela, caminhando pelo grande tapete vermelho do corredor. Sua mão subiu lentamente até as bochechas rosadas da garota, acariciando-as de leve.
– O quê? – a menina perguntou com o mesmo sorriso, já pensando em todas as segundas intenções.
– Isso! – Steve aproximou seu rosto do da garota e encostou seus lábios nos dela. Seus doces lábios. Ela amava aquele beijo, ela amava a sensação única que ele lhe passava.
O rapaz de cabelos ruivos desceu suas mãos para o pescoço dela, levando-as até a nuca e estranhamente, as apertando. Cada vez mais forte.
– Steve... – ela disse, parando o beijo – Está me machucando... – ele nada fez, apenas apertou mais forte – Steve! – a garota abriu os olhos e antes que pudesse falar algo, as mãos do amado passaram para seu pescoço novamente, sufocando-a. – O q-que e-e-está fa-fazendo? – o ar começava a abandonar seus pulmões.
– Tadinha. Pobre e inocente Clara. – Steve sorriu maldosamente.
Ele andou até prensar o corpo da garota na parede, contribuindo para a falta de ar da garota.
– P-por que está... está fazen...do is-isso...? – Clara pronunciou com dificuldade.
– Por quê? Por que ser mal, Clara? Pra que ficar desse lado? Pra que matar as pessoas, os inocentes?
– Você... – ela sentiu vontade de vomitar diante a cena – Você está... Do lado de-deles?
– Sempre estive.
Clara então, se sentiu destruída, tudo passou por uma enganação, uma mentira. Nada do que passaram foi real. Tudo foi um plano. Um plano para acabar com ela e com sua agencia. Tudo fora uma simples armação.
– Não acredito que você foi tão burra a esse ponto... Vou ser conhecido, sabia? “Aquele que enganou a agente mais perigosa de todos os tempos”.
A garota sentiu o coração se contrair. A dor de uma traição.
Clara levou as mãos até as que lhe prendiam. Ela olhou fundo nos olhos de Steve e deu um chute em suas partes íntimas, fazendo-o solta-la no mesmo instante em que a dor veio a tona. Ela respirou fundo, recuperando o ar em seus pulmões.
– Então você nunca me amou? – perguntou se aproximando do rapaz que rolava no chão de dor. – Nós te acolhemos, Steve! – chutou seu estomago. – Nós cuidamos de você! – mais um chute. – Eu... Eu cuidei de você! – dessa vez o chute foi tão forte que o grito de dor de Steve podia ter sido escutado no Japão.
– Exatamente! – puxou o pé de Clara, pronto para outro chute, fazendo a mesma cair com tudo de costas. Uma dor aguda percorreu sua espinha – Eu conheço suas táticas, Clara! Passei anos te estudando! – ele se levantou. – Tenho controle sobre você!
Ele se levantou encarando-a deitada no chão. Steve deu um chute no rosto da garota, seguido de outro em seu abdômen, sabia que aquele era seu ponto fraco. Aquilo fez com que Clara perdesse o ar, sem conseguir se mexer.
Steve pegou a arma que agora estava no chão. Apontou o revolver para ela, carregando-o em seguida.
– Suas ultimas palavras, amorzinho?
– Eu te odeio. – disse pausadamente, tentando recuperar o ar que lhe faltava.
– Seu sentimento é recíproco! – sorriu e colocou o dedo do gatilho, pronto para puxa-lo.
Clara fechou os olhos. Não era como se tivesse medo de morrer. Ela fora treinada para não sentir medo. Mas não queria morrer olhando para ele. O único cara que julgou amar um dia e que agora, havia lhe traído.
– Hey! Idiota! – uma voz conhecida ecoou pelo corredor, seguida de um barulho alto de pancada.
Clara abriu os olhos.
– O quê...? – então ela viu, bem a sua frente – Alfred? – esse por sua vez estava com um bastão na mão e Steve, caído bem a sua frente.
– Em carne e osso! – Clara deixou escapar um sorriso. – Vamos! – se levantou e Alfred jogou o vidro de álcool em suas mãos.
Clara, em um ato rápido, abriu a garrafa e seguindo Alfred foi jogando o liquido por onde passavam, deixando um rastro pelo carpete azul, até chegarem a uma janela estourada, com um helicóptero bem próximo da abertura. Grudada ao seu lado, tinha um bolinho de bombas com fiozinhos que chegavam ao chão. Clara jogou o líquido até os fios.
– Vamos, Clara! Vão nos matar! VEM LOGO! – Alfred gritou devido ao barulho do helicóptero. Ele passava seu corpo rechonchudo pela janela.
– Os fósforos! – gritou assim que percebeu que eles não estavam mais com ela – EU VOU BUSCAR! – berrou para Albert, que nem pode reagir. Ela já corria para o mesmo lugar de antes.
Após chegar ao mesmo local, reparou a ausência do corpo de Steve caído sobre o chão. Depois de segundos de distração, achou o fosforo no canto do corredor e conseguiu pegá-lo. Acendeu rapidamente, o jogando no chão, vendo uma trilha de fogo ir em direção à janela lentamente.
Ela largou a caixinha no chão e quando deu o primeiro passo para voltar, duas mãos a agarraram, puxando-a para perto. Ela viu o próprio corpo rodar e cair de costas no chão novamente, mas dessa vez Steve a segurava com os braços.
– Se eu morrer, você morre junto! – ele a pressionou com os joelhos no chão. – Vamos morrer juntos! Como um casal! – provocou a garota.
– Não! Não com você! – ele segurou suas bochechas, encarando os olhos claros da garota. Steve deu um sorriso malicioso e disse:
– Adeus, Clara! – ele aproximou e beijou-a violentamente, segurando os braços de Clara.
Ela tentou aproveitar a situação e levou o joelho até as partes íntimas de Steve, novamente, que urrou de dor e saiu de cima da garota.
Clara se levantou rapidamente, vendo a trilha de fogo chegar cada vez mais perto das bombas. Ela apertou o passo e saiu correndo, tentando vencer aquela corrida. Chegou na janela em segundos, passando as pernas pela abertura, sentindo um caco de vidro perfura sua perna. Ela ignorou e deu um pulo, segurando com as mãos no pé do helicóptero.
– Clara! RÁPIDO! – Albert esticou as mãos para ela.
Segurou as mãos do amigo e ela a puxou para cima, colocando-a em solo firme.
– Pode afastar! Vai!
Ficou de pé e viu a casa se afastar cada vez mais. E por fim, ela viu o último andar da Casa Branca se iluminar e explodir em segundos. Gritos horrorizados vieram do lado de baixo e gritos alegres vieram de todos no helicóptero. Mas Clara não gritou. Não comemorou o sucesso do atentando.
– Você está bem? – perguntou Albert dentre todos os gritos.
– Não. – negou soltando, pela primeira vez desde anos, uma lágrima de tristeza. Uma lágrima quebrada. Uma lágrima de coração partido.


Olá, minhoquinhaaaaaaaaaaas!
Tudo boooooooooooooom?
Esse foi o primeiro cap de Criminal!!!!
UHUUUUUUUUUUUUUUUUU!
Espero que tenho gostado e que gostem
da fic!
Ela tá planejada faz dois anos!
DOIS ANOS <--
E eu decidi parar de enrolar e publicar
de uma vez!
Boooooooom. Eu não vou colocar meta, but
gostaria MTOOO de ver vocês comentando e dando
suas opniões, pode ser?
Por isso não sejam leitoras fantasmas, como
eu neh, e falem o que acharam! Podem
dar até ideias para que eu possa por
na fic!
Pode seeeeeeeeeeer?
Avisando que eu fiz capas novas para a pag
de "imagines já publicados" pq
eu n sei oq aconteceu, mas todaaaas as
imagens fizeram PUFF! Mas eu arrumei agora, pelo
menos da pag!
Só isssssssssssso!
Amo vcs!
Malikisses & Paynekisses 
Lo <3

8 comentários:

  1. Oh, deuses, ta muitooo perfeito! Continua logo, Elo!
    Elena

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  2. Elo sua diva...já estou amando a fic na verdade amo todas fica deses blog...Eu sei que nunca comentei,mais hoje deu pra comentar então...
    Continua!!!

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  3. Pq suas irmãs não postam as fanfics delas nesse blog também?

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  4. Ameei, mas eu ainda não entendi uma coisa, vai entrar algum boy famoso aí né?! Quem vai ser?

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  5. Sei q a fic ja foi publicada a um tempo, mais resolvi comenta msm assim...... Estou amando a fic, e amo tbm tds as outras q ja fez, vc é uma escritora muito boa, quase nunca comento rsrs bjss... vc é muito pft *-*
    Mary xx

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  6. Faz tanto tempo desde a ultima vez que li essa fanfic, e ainda é como a primeira vez <3 ela é tão perfeita!
    XxVictoria

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