Washington, 2011.
– Isso será bem rápido e prático,
ok amorzinho? É só você dizer a verdade! – o homem mais gordo, com um crachá
desgastado colado em seu peito -“Waller” estava escrito no pequeno objeto -,
disse com um sorriso cínico no rosto. – Pra quem você trabalha? – perguntou se
apoiando na cadeira onde se encontrava a moça.
A loira não disse nada. Ela levantou
o olhar com desgosto fletindo em suas pupilas e cuspiu perto do sapato do homem
gordo, que ao ver a cena, deixou toda sua calma ir embora e virou um tapa estalado
no rosto da garota, que fechou os olhos para reprimir a dor ardida.
– Você está sendo difícil! Muito
difícil!... Vou perguntar mais uma vez! – falou dando uma volta na cadeira. –
Pra quem você trabalha? Por que veio nos perturbar?
– Não te interessa – disse ela, com
um tom de calma. Tinha em seu rosto um sorriso brincalhão, como se tudo aquilo
fosse uma simples brincadeira.
Pena que não era.
– JÁ CHEGA! – o homem mais magro
gritou retirando a arma do suporte. – Sua insolente! – lhe deu outro tapa, que
dessa vez, fez a garota soltar um suspiro de dor. – Você tem três segundos pra
falar, ou eu atiro! – apontou a arma pra moça. – Um... – disse com firmeza e
ela continuou com a mesma expressão de deboche. – DOIS! – as veias do homem já
estavam saltadas de raiva. – TRÊS! – quando o gatilho iria ser solto, ela
chutou a mão do homem, fazendo com que a arma saísse voando pro outro lado da
sala.
Ela girou fazendo o pé da cadeira
quebrar e as cordas afrouxarem. Levantou-se rapidamente antes que outra bala
tentasse a atingir. Correu em direção ao mais magro lhe dando um chute antes
que o mesmo pudesse raciocinar. O homem conseguiu reagir e pegou sua perna,
puxando-a com força, fazendo a menina ir para o chão.
Ele pegou a outra arma em seu
suporte e apertou bem sua mão sobre a mesma. A garota, por sua vez, girou para
o lado desviando de um tiro. Pôs-se de pé e foi em direção ao cara. Deu-lhe uma
ajoelhada no estomago e logo depois um soco forte em seu maxilar, fazendo com
que poucas gotas de sangue saíssem da boca do magricela, e que ele, finalmente,
caísse desacordado no chão.
– ESPERO QUE VOCÊ VÁ PRO INFERNO!
– ela berrou enquanto pegava a arma do chão.
Antes que pudesse prosseguir, o
tão conhecido barulho de uma arma sendo preparada, veio de trás de si. A garota
deixou que um sorriso macabro saísse discretamente enquanto colocava as mãos
para cima e se virava de vagar para a direção do barulho.
– Abaixe a arma! – Waller
apontava outra arma pra ela enquanto tremia. – AGORA! – ele estaria mentindo se
dissesse que não sentia medo.
Ela abaixou com cuidado colocando
a arma no chão, enquanto Waller se sentia cada vez mais superior e confiante,
acompanhando seus movimentos com os olhos e as mãos.
– Achou que ia escapar? –
perguntou quando ela se levantou.
– Sim, eu achei... – ela falou.
Sangue escorria pelo seu nariz e boca – E... Bem, eu ainda acho. – ela tirou o
pequeno canivete de seu sutiã e em milésimos de segundos, ele estava encravado no
peito de Waller, que caiu no chão bruscamente. – E eu estava certa! – ela pegou
a arma do rechonchudo e a recarregou rapidamente.
Ela respirou fundo antes de olhar
para os dois homens caídos ao chão. Se a ambulância chegasse rápido, eles
teriam sorte de sair dali com vida.
Antes que pudesse pensar em sua
próxima etapa, um barulho veio do outro lado da porta, enquanto a mesa, usada
para prensar a mesma, se mexia. A garota apontou a arma pra frente já esperando
o ataque, mas em vez de milhares de homens fortes, armados e prontos para o
combate, apareceu Steve.
– Steve! – soltou um suspiro de
alívio e correu pra abraça-lo. – Você está bem?
– Sim... – Steve sorria aliviado
– E você? Ah Deus, pensei que te perderia dessa vez. – ele acariciou seus
cabelos bagunçados.
– Você sabe que nunca vai me
perder – ela sorriu cansada e Steve a puxou para outro abraço aconchegante e
familiar – Vamos?
– Só preciso fazer uma coisinha
antes... – os dois saíram da sala de mãos dadas.
O garoto parou na frente dela e
seu sorriso encantador foi preenchido por malicia e maldade. Ele andou mais
próximo a ela, caminhando pelo grande tapete vermelho do corredor. Sua mão
subiu lentamente até as bochechas rosadas da garota, acariciando-as de leve.
– O quê? – a menina perguntou com
o mesmo sorriso, já pensando em todas as segundas intenções.
– Isso! – Steve aproximou seu
rosto do da garota e encostou seus lábios nos dela. Seus doces lábios. Ela
amava aquele beijo, ela amava a sensação única que ele lhe passava.
O rapaz de cabelos ruivos desceu
suas mãos para o pescoço dela, levando-as até a nuca e estranhamente, as
apertando. Cada vez mais forte.
– Steve... – ela disse, parando o
beijo – Está me machucando... – ele nada fez, apenas apertou mais forte –
Steve! – a garota abriu os olhos e antes que pudesse falar algo, as mãos do
amado passaram para seu pescoço novamente, sufocando-a. – O q-que e-e-está
fa-fazendo? – o ar começava a abandonar seus pulmões.
– Tadinha. Pobre e inocente Clara. – Steve sorriu maldosamente.
Ele andou até prensar o corpo da
garota na parede, contribuindo para a falta de ar da garota.
– P-por que está... está
fazen...do is-isso...? – Clara pronunciou com dificuldade.
– Por quê? Por que ser mal,
Clara? Pra que ficar desse lado? Pra que matar as pessoas, os inocentes?
– Você... – ela sentiu vontade de
vomitar diante a cena – Você está... Do lado de-deles?
– Sempre estive.
Clara então, se sentiu destruída,
tudo passou por uma enganação, uma mentira. Nada do que passaram foi real. Tudo
foi um plano. Um plano para acabar com ela e com sua agencia. Tudo fora uma
simples armação.
– Não acredito que você foi tão
burra a esse ponto... Vou ser conhecido, sabia? “Aquele que enganou a agente
mais perigosa de todos os tempos”.
A garota sentiu o coração se
contrair. A dor de uma traição.
Clara levou as mãos até as que
lhe prendiam. Ela olhou fundo nos olhos de Steve e deu um chute em suas partes
íntimas, fazendo-o solta-la no mesmo instante em que a dor veio a tona. Ela
respirou fundo, recuperando o ar em seus pulmões.
– Então você nunca me amou? –
perguntou se aproximando do rapaz que rolava no chão de dor. – Nós te
acolhemos, Steve! – chutou seu estomago. – Nós cuidamos de você! – mais um
chute. – Eu... Eu cuidei de você! – dessa vez o chute foi tão forte que o grito
de dor de Steve podia ter sido escutado no Japão.
– Exatamente! – puxou o pé de
Clara, pronto para outro chute, fazendo a mesma cair com tudo de costas. Uma dor
aguda percorreu sua espinha – Eu conheço suas táticas, Clara! Passei anos te
estudando! – ele se levantou. – Tenho controle sobre você!
Ele se levantou encarando-a
deitada no chão. Steve deu um chute no rosto da garota, seguido de outro em seu
abdômen, sabia que aquele era seu ponto fraco. Aquilo fez com que Clara
perdesse o ar, sem conseguir se mexer.
Steve pegou a arma que agora
estava no chão. Apontou o revolver para ela, carregando-o em seguida.
– Suas ultimas palavras,
amorzinho?
– Eu te odeio. – disse
pausadamente, tentando recuperar o ar que lhe faltava.
– Seu sentimento é recíproco! –
sorriu e colocou o dedo do gatilho, pronto para puxa-lo.
Clara fechou os olhos. Não era
como se tivesse medo de morrer. Ela fora treinada para não sentir medo. Mas não
queria morrer olhando para ele. O único cara que julgou amar um dia e que
agora, havia lhe traído.
– Hey! Idiota! – uma voz
conhecida ecoou pelo corredor, seguida de um barulho alto de pancada.
Clara abriu os olhos.
– O quê...? – então ela viu, bem
a sua frente – Alfred? – esse por sua vez estava com um bastão na mão e Steve,
caído bem a sua frente.
– Em carne e osso! – Clara deixou
escapar um sorriso. – Vamos! – se levantou e Alfred jogou o vidro de álcool em
suas mãos.
Clara, em um ato rápido, abriu a
garrafa e seguindo Alfred foi jogando o liquido por onde passavam, deixando um
rastro pelo carpete azul, até chegarem a uma janela estourada, com um helicóptero
bem próximo da abertura. Grudada ao seu lado, tinha um bolinho de bombas com
fiozinhos que chegavam ao chão. Clara jogou o líquido até os fios.
– Vamos, Clara! Vão nos matar!
VEM LOGO! – Alfred gritou devido ao barulho do helicóptero. Ele passava seu
corpo rechonchudo pela janela.
– Os fósforos! – gritou assim que
percebeu que eles não estavam mais com ela – EU VOU BUSCAR! – berrou para
Albert, que nem pode reagir. Ela já corria para o mesmo lugar de antes.
Após chegar ao mesmo local,
reparou a ausência do corpo de Steve caído sobre o chão. Depois de segundos de
distração, achou o fosforo no canto do corredor e conseguiu pegá-lo. Acendeu
rapidamente, o jogando no chão, vendo uma trilha de fogo ir em direção à janela
lentamente.
Ela largou a caixinha no chão e
quando deu o primeiro passo para voltar, duas mãos a agarraram, puxando-a para
perto. Ela viu o próprio corpo rodar e cair de costas no chão novamente, mas dessa
vez Steve a segurava com os braços.
– Se eu morrer, você morre junto!
– ele a pressionou com os joelhos no chão. – Vamos morrer juntos! Como um
casal! – provocou a garota.
– Não! Não com você! – ele
segurou suas bochechas, encarando os olhos claros da garota. Steve deu um
sorriso malicioso e disse:
– Adeus, Clara! – ele aproximou e
beijou-a violentamente, segurando os braços de Clara.
Ela tentou aproveitar a situação
e levou o joelho até as partes íntimas de Steve, novamente, que urrou de dor e
saiu de cima da garota.
Clara se levantou rapidamente,
vendo a trilha de fogo chegar cada vez mais perto das bombas. Ela apertou o
passo e saiu correndo, tentando vencer aquela corrida. Chegou na janela em
segundos, passando as pernas pela abertura, sentindo um caco de vidro perfura
sua perna. Ela ignorou e deu um pulo, segurando com as mãos no pé do helicóptero.
– Clara! RÁPIDO! – Albert esticou
as mãos para ela.
Segurou as mãos do amigo e ela a
puxou para cima, colocando-a em solo firme.
– Pode afastar! Vai!
Ficou de pé e viu a casa se
afastar cada vez mais. E por fim, ela viu o último andar da Casa Branca se
iluminar e explodir em segundos. Gritos horrorizados vieram do lado de baixo e
gritos alegres vieram de todos no helicóptero. Mas Clara não gritou. Não
comemorou o sucesso do atentando.
– Você está bem? – perguntou
Albert dentre todos os gritos.
– Não. – negou soltando, pela
primeira vez desde anos, uma lágrima de tristeza. Uma lágrima quebrada. Uma
lágrima de coração partido.
Olá, minhoquinhaaaaaaaaaaas!
Tudo boooooooooooooom?
Esse foi o primeiro cap de Criminal!!!!
UHUUUUUUUUUUUUUUUUU!
Espero que tenho gostado e que gostem
da fic!
Ela tá planejada faz dois anos!
DOIS ANOS <--
E eu decidi parar de enrolar e publicar
de uma vez!
Boooooooom. Eu não vou colocar meta, but
gostaria MTOOO de ver vocês comentando e dando
suas opniões, pode ser?
Por isso não sejam leitoras fantasmas, como
eu neh, e falem o que acharam! Podem
dar até ideias para que eu possa por
na fic!
Pode seeeeeeeeeeer?
Avisando que eu fiz capas novas para a pag
de "imagines já publicados" pq
eu n sei oq aconteceu, mas todaaaas as
imagens fizeram PUFF! Mas eu arrumei agora, pelo
menos da pag!
Só isssssssssssso!
Amo vcs!
Malikisses & Paynekisses
Malikisses & Paynekisses
Lo <3
Oh, deuses, ta muitooo perfeito! Continua logo, Elo!
ResponderExcluirElena
Elo sua diva...já estou amando a fic na verdade amo todas fica deses blog...Eu sei que nunca comentei,mais hoje deu pra comentar então...
ResponderExcluirContinua!!!
Pq suas irmãs não postam as fanfics delas nesse blog também?
ResponderExcluirAmeei, mas eu ainda não entendi uma coisa, vai entrar algum boy famoso aí né?! Quem vai ser?
ResponderExcluirSei q a fic ja foi publicada a um tempo, mais resolvi comenta msm assim...... Estou amando a fic, e amo tbm tds as outras q ja fez, vc é uma escritora muito boa, quase nunca comento rsrs bjss... vc é muito pft *-*
ResponderExcluirMary xx
oi
ResponderExcluirCaramba que fic perfeita adorei ❤💋
ResponderExcluirFaz tanto tempo desde a ultima vez que li essa fanfic, e ainda é como a primeira vez <3 ela é tão perfeita!
ResponderExcluirXxVictoria