amooo essa foto <3
Um barulho perturbante ecoou
pelos meus tímpanos, ativando meu sistema nervoso e me fazendo dar um pulo
desesperado na cama. Chanel miou e eu tive que me apoiar no criado mudo para
não cair no chão. O celular continuou apitando, tão alto que pensei ter sentido
meus miolos explodirem com o barulho.
– Cala a boca, inferno!
Peguei o aparelho com as mãos e o
taquei longe, na parede. A música cessou e um breve sorriso saiu pelos meus
lábios. Encostei a cabeça no travesseiro novamente, mas antes que pudesse
voltar ao meu sono querido, o celular voltou a berrar, assustando Chanel.
– Ahhhhhhhhhh!
Pulei da cama indo até onde o celular
havia caído. Peguei-o com a mão, vendo uma pequena rachadura no meio da tela e
com mais bufadas, desliguei o despertador. Ótimo! Nunca fui fácil para acordar
cedo, especialmente às cinco da manhã. Mas eu tinha que viver aquela personagem
por pelo menos duas semanas, então teria que fazer alguns sacrifícios... E o
primeiro deles era não tacar mais meu celular na parede.
Fui até o banheiro, me despindo e
entrando no chuveiro quente. Tomei um banho rápido, me secando em segundos. Fiz
toda minha higiene e vesti um vestido vermelho com algumas flores, que ficava
um dedo a baixo dos meus joelhos. Na minha opinião, aquela era a roupa mais
feia que eu já usara em toda minha vida, mas Alfred que arrumara minhas malas,
colocando roupas mais femininas – de acordo com ele.
Penteei os cabelos com pressa,
colocando uma sapatilha horrível nos pés. Passei o mínimo de maquiagem possível
e em questões de minutos, eu estava praticamente pronta. Mas para não perder o
costume, coloquei um suporte em minha coxa e encaixei um revolver ali com
facilidade. Peguei minha pasta e agenda e enfiei-os em minha bolsa, vestindo-a
sobre o ombro e quadril. Repreendi Chanel com o olhar e saí do quarto, indo em
direção a porta de Niall.
– VAMOS LEVANTAR! – soquei a
porta – VAMOS! – passei para a do Louis – ACORDA, PESSOAL! – e assim fui, de
porta em porta, socando cada uma. –
ANDEM! TEMOS UM DIA CHEIO PELA FRENTE! VOU ESPERA-LOS LÁ EM BAIXO PARA O CAFÉ!
Sorri após o escândalo e caminhei
para o elevador. Entrei junto com mais duas pessoas e apertei o botão do
primeiro andar, esperando. Meu celular tocou dentro na bolsa e eu logo atendi,
dando espaço para mais pessoas que queriam entrar.
...
– Aí estão vocês! – sorri
falsamente, vendo os cinco garotos se arrastarem até a mesa – Bom dia! – eu com
certeza não estava de bom humor, mas acho que não seria bom eles conhecerem meu
lado mal humorado.
– Oi... – responderam em
uníssono, com as vozes mortas.
Eles se sentaram em minha volta e
ficaram parados como plantas.
– Vêm cá, vocês vão ficar aí
fazendo fotossíntese ou vão arranjar algo que realmente abasteça seus
estômagos? – perguntei, começando a ficar irritada com aqueles zumbis.
– Dá um tempo, Hope. Acabamos de
acordar... – falou Louis – E não foi um acordar muito agradável. – ele me
lançou um olhar mortal. Ri com aquilo.
– É bom se acostumarem. Eu não
vou sair de quarto em quarto dando beijinhos para acordar vocês! – respondi
dando um gole no meu suco de laranja – E antes que eu esqueça, consegui marcar
uma entrevista no sábado para vocês antes de irmos embora.
– Ok. – Liam sorriu fraco,
levantando seu corpo da mesa e chamando o garçom – Acorda, Zayn! – ele deu um
pedala no amigo, que estava dormindo e babando em cima da mesa – Vai querer o
quê?
– Uma cama. – respondeu,
arrancando risadas de Liam – Panquecas e um suco de uva, por favor. – Zayn se
ergueu na mesa e eu automaticamente, e estranhamente, me lembrei do seu corpo
apenas coberto por uma toalha baixa na cintura.
– E você, Hope? – Harry chamou
minha atenção enquanto mordia um pãozinho – Dormiu bem?
– Melhor impossível. – menti,
jogando meus cabelos para trás. Pra falar a verdade, eu não me lembrava da
última vez que dormira bem. Eu sempre acordava de madrugada depois de ter
alguns pesadelos desagradáveis, demorando muito para voltar a dormir.
– Eu estou louquinho para começar
logo esse show! – Niall deu pulinhos, parecendo mais animado do que antes – Os
fãs aqui parecem ser demais! Olha, já subiram uma tag! – ele enfiou o celular na minha cara, depois enfiando na cara
dos outros meninos – Preciso agradecer por isso.
– O que são tags? – perguntei inocentemente, recebendo todos os olhares para
mim – O quê?
– Você não sabe o que são tags? – indignou-se Harry – Por acaso
conhece uma rede social chamada Twitter?
A do passarinho azul sem olhos? NÃO ME DIGA QUE NÃO CONHECE!
– Eu sei o que é Twitter, seu babaca! – falei, não me
importando se tivera sido muito rude... Será que eu fui? To nem aí. – Só não
tenho uma conta e nunca fiz questão de ter. Como facebook... Sei o que é, mas também não tenho um.
– EM QUE MUNDO VOCÊ VIVE? –
berrou Styles e tive que me segurar para não tacar a faca, que estava ao lado
de minhas mãos, na cara dele.
– Cala a boca, Harry! – Louis deu
um pedala no amigo.
– Ignora ele, Hope! – continuou
Liam – Harry é um idiota! – eu concordava plenamente com aquela afirmação – Mas
enfim, tags, ou rashtags, também representas pelo símbolo do jogo da velha, são...
Hm... Tópicos, assuntos, frases, que podemos... Divulgar pelo Twitter! – ele pegou o celular, levando
ao meu rosto e me mostrando uma tela onde havia uma tabelinha nomeada “assuntos
do momento” – As que estão com o joguinho da velha são as tags, as mais usadas nesse momento no mundo todo.
– Ahhh... – enruguei a testa, entendendo.
Twitter realmente era algo inútil.
Os meninos continuaram
conversando enquanto comiam e, confesso, tive que rir de algumas idiotices extremamente
idiotas, como “meu pudim é melhor que o seu”, “picles cresce em árvore?” e “o
que aconteceria se eu cruzasse um bebê melancia com um bebê tomate?”.
Quando olhei no relógio, já eram
por volta de sete e meia. Apressei os meninos, que haviam pedido mais meio
quilo de comida, e logo fomos para os carros. Do lado de fora do hotel, nos
deparamos com 3 dúzias de fãs sentadas na calçada. Harry abaixou o vidro e
mandou um tchauzinho, deixando aquelas garotas petrificadas por três segundos,
logo fazendo-as pirarem e correrem pra cima do carro.
– Opa... – ele fechou o vidro e o
motorista continuou seu caminho.
O roteiro seria o seguinte:
acordamos cedo para ir a Praia de Bondi, já que pelo o que Clark havia me dito,
eles queriam muito visitar lá. Depois de ficar um tempinho, iriamos para a
arena para que eles pudessem ensaiar, fazer as coisas típicas que geralmente
fazem e depois cantar pra milhões de meninas e blá blá blá.
Quando chegamos, pude ver que a
praia não estava muito cheia. Tinham poucas pessoas e nenhuma fã, pelo o que
parecia. Além do mais, o lugar era muito lindo. A areia era fina e branca,
enquanto a água era tão cristalina que refletia o Sol como um espelho bem
limpo.
– O ÚLTIMO A CHEGAR NA ÁGUA É UM
MANÉ! – berrou Niall, enquanto saia correndo pela areia até o mar.
Deixei que as crianças brincassem
e fiquei sentada ali na areia, não ligando se o vestido poderia ou não
estragar, aliás, não ficaria nem um pouco triste se ele estragasse.
Alguns seguranças se moveram para
perto da água, enquanto alguns outros ficaram na entrada da praia,
provavelmente barrando a entrada das fãs que apareciam do outro lado, elas
realmente não davam um sossego. Eu fiquei apenas ali, fritando no Sol quente e
morrendo de tédio observando quatro garotos adultos fazerem guerra de lama...
Quatro?
– Oi. – levei um meio susto quando
Zayn apareceu de pé ao meu lado.
– Oi... – respondi, desviando meu
olhar dele e voltando a encarar a água.
Não se sente aqui, não sente aqui, não sente aqui.
– Beleza? – ele perguntou, se
sentando.
Merda.
Reprimi uma bufada e concordei
ainda sem encara-lo.
– Uhum.
– Não vai estragar seu vestido
sentando com ele na areia? Minha mãe sempre falou que estraga tudo. – será que
era tão difícil entender que eu não queria papo?
Virei meu rosto para o seu,
reparando na hora que ele havia tirado a camisa
para se sentar em cima dela, não sujando sua bermuda. Senhor, que gay!
– Não ligo se estragar. – dei de
ombros – Não gosto dele mesmo.
– Nossa, mas ele é tão bonito. E
te favorece muito. – Zayn falou, passando seu olhar do meu rosto para meu
vestido.
Era impressão minha ou aquilo foi
uma cantada?... Acho que foi impressão.
– Hm... Valeu. – sorri um pouco
desconfortável, jogando os cabelos para trás – Posso te fazer uma pergunta? –
mudei de assunto rapidamente e ele assentiu – O que significa? Essas tatuagens...
– apontei para seu peito nu e ele olhou para baixo.
– Por que quer saber?
– Eu sempre gostei de saber o
motivo de alguém ter feito uma tatuagem... Só a partir daí posso afirmar se
gosto delas ou não. – eu sei, era algo estranho, mas era uma mania minha – Na
minha opinião, a tatuagem pode ser a mais bonita, detalhada, bem feita, mas se
não tiver um significado, ela perde todas essas qualidades. – eu precisava descobrir aqueles significados
pelo menos antes de ele morrer.
Ele ficou me encarando uns dez
segundos. Seu rosto iluminado pelo Sol quente fazia com que seus olhos se
encontrassem um pouco espremidos. Zayn umedeceu os lábios e abriu um sorriso de
canto, parecendo sair de um transe. Ele levou os próprios dedos pelo corpo,
começando a indicar o que cada tatuagem representava. Prestei atenção enquanto
ele falava, concluindo que praticamente todas tinham um significado prestável.
– Uau... Você tem muitas... –
comentei, observando-as.
– Agora elas são tão bonitas
quanto parece? – ele perguntou, erguendo a sobrancelha. Concordei sincera,
abrindo um sorriso fraco – Você tem alguma? – engasguei com a saliva.
Senti como se o Sol ficasse mais
quente sobre minha cabeça. Meus ombros pareceram queimar e a única coisa que
fiz foi dar de ombros. Apertei involuntariamente meus pés na areia e respondi
brevemente:
– Não.
Zayn não pareceu convencido.
– Mentira. – ele falou – Não
acredito em você. – soltou uma risada.
– Pois acredite.
– Ahh, qual é, Hope? Somos
amigos! – não, não éramos amigos – Ihh... Tatuou alguma coisa quando estava
bêbada? Ou foi em algum lugar constrangedor?
– Eu não tenho, tá legal? – falei
nervosa, apertando a barra de meu vestido – Ponto final.
– Okay então.
– Por que não está brincando com
os meninos? – perguntei, lembrando a mim mesma que estava incomodada com sua
presença. Agora que já sabia o que queria, ele podia se mandar dali.
– Não gosto muito da água.
– Você tem medo de água? – usei
todas as minhas forças para conter uma risada.
– Não é da água... E sim dela em
grande quantidade, num lugar fundo.
– Então você tem medo de morrer
afogado?
– Mais ou menos isso.
Bom saber.
– Você tem medo de alguma coisa?
– Eu? – parei cinco segundos para
pensar – Não.
– Não? Como assim não? Não tem
medo de insetos?
– Não.
– De assassinos? – soltei uma
risada engasgada.
– Com certeza não.
– Estupradores? – neguei – Nem de
morrer?
– Não. – sorri vitoriosa, olhando
em seus olhos.
Certo. Eu menti. Eu tinha medo de
uma única coisa, mas não era nenhuma das mencionadas por Zayn. Era uma coisa
muito maior, pior e nem nos meus terríveis sonhos eu sonhava em me debater com
esse medo novamente.
– Nossa... Por essa eu não
esperava. – ele deu de ombros, voltando a encarar a areia.
Oláááá, amorressss!
Tudoooo boooom?
Mais um cap!
Eu espero que vocês tenham gostado, mesmo
não ficando dos melhores!
O próximo é mais emocionante! Juro!
Enfim, muuuito obrigada pelos
comentários, minhoquetes!
Amo vocês <3
E só respondendo: não, não
quero mais adms no blog, ok?
Gosto do jeito que está e quero deixar
assim, ok? :( sinto mto.
Ceeeeeeerto. Só isso!
Aproveitem o feriado UHUUUUU!
Malikisses & Paynekisses
Lo <3
Oii to aqui de novo.ja disse q estou amando a fic?nao?entao eu to amando a fic,anciosa pro proximo cap...
ResponderExcluirUmsonhocomonedirectionharry.blogspot.com. comecei hj, divulga? Oobgd
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