8/18/2014

Criminal Capítulo 31 - Like an action movie

O motor do carro fez um barulho ensurdecedor quando pisei no acelerador. Saímos da garagem em uma velocidade desigual, virando na rua e começando a dirigir sobre os asfaltos londrinos. Harry estava ao meu lado, com um olho arregalado durante o pouco percurso que fazíamos. Ele abria a boca algumas vezes, como se fosse fazer alguma pergunta, mas logo se calava assim que encarava sua arma nas mãos. No momento em que paramos no primeiro farol, puxei meu celular e entrei no GPS que poderia localizar Zayn, colocando nas coordenadas necessárias para que isso acontecesse.  
– Hm... – resmungou Harry – Tá meio frio hoje, não? – sua voz soou um pouco falha.
– Harry, eu não sou uma secretária.
– AH JURA? – ele se mexeu no banco – Descobri isso no segundo em que você tirou armas de baixo de sua cama e me falou que seu nome era CLARA! Espera...Espera... ESPERA UM POUCO – fez uma cara de criança perdida e eu suspirei – Woww! Você é uma super-espiã? – ele me encarou eufórico – O.MEU.DEUS! EU TRABALHAVA COM UMA AGENTE SECRETA!!!!! É isso, não é? Cara, me dá um autógrafo?
– O quê? – olhei-o de solsaio – Não! Eu não vou te dar um autógrafo, Styles! Isso é sério, temos pouco tempo e preciso que confie em mim!
– Claro que confio. Você é uma espiã, salvadora dos inocentes.
– É... Quase isso. – torci o nariz, voltando a me concentrar no caminho que eu teria que seguir.
Eu até iria falar a verdade para Harry, mas deduzi não ser a melhor hora. Ele poderia ter a mesma reação que Niall e tudo aquilo acabaria ainda pior do que eu esperava. Provavelmente eu pararia na cadeia novamente e os meninos seriam mortos antes que Harry contasse o que descobrimos.
Tudo isso me levava a outro pensamento: Por que deixaram Harry? Tinha alguma explicação obvia para isso e eu queria seriamente descobrir. Por que eles simplesmente levaram quatro em vez de todos os cinco?
– Hope, quer dizer, Clara-super-espiã, vai mais rápido, tem um carro aqui atrás que está quase batendo na gente. – Harry falou calmamente e eu franzi o cenho, olhando o retrovisor. Nós já estávamos muito rápido, se bobiar até a cima do limite de velocidade.
Quando olhei o reflexo no espelho, quase me engasguei. Era um carro preto, com dois caras sentados nos bancos da frente, cada um com uma máscara enfiada no rosto, tampado suas faces.
Aquilo não era bom.
– Harry – chamei-o.
– O quê?
– Temos um pequeno problema. – ele franziu o cenho, olhando-me curioso – Acho que vieram te buscar. – apontei para trás com a cabeça e ele virou o rosto, arregalando os olhinhos assim que olhou para o carro.
– ELES TÃO ARMADOS! – berrou, desesperado – AI JESUS MARIA JOSÉ!
– Ótimo. – miei, obtendo a resposta para minha pergunta anterior: eles haviam esquecido do Harry. Não deveria existir vilão pior. – Ok. Se segura.
Segurei o volante com força, e joguei o carro para a esquerda, entrando em outra passarela. Acelerei um pouco mais, passando um carro a minha esquerda e voltando para a mesma passarela de antes, mas agora com esse carro atrás de mim. O GPS no celular continuava piscando, mostrando o caminho e eu tinha que achar uma maneira rápida de despistar aqueles idiotas.
– Pai nosso que estás nos céus...
– HARRY!
– QUE É?
– Você está me desconcentrando! – esbravejei – Será que não dá pra rezar mais baixo, não? Fica calmo.
– Olha, Hope... Quer dizer, Clara, eu fui golpeado na cabeça hoje de manhã, acordei em um hospital, estou segurando uma arma e agora caras com máscaras estão supostamente atrás de mim enquanto minha secretária, que não se chama Hope e sim Clara, que é uma agente secreta, procura nossos amigos desaparecidos e que podem estar mortos. VOCÊ QUER MESMO QUE EU FIQUE CALMO?
Ok. Ponto pro Harry.
– Desculpe. – murmurei, olhando no espelho novamente e vendo o carro preto entrar na passarela ao lado, praticamente quase ao nosso encalço. – Precisamos despista-los de alguma maneira.
– Será que não pode usar alguma das suas bugigangas espiãs? – ele perguntou – Como um batom laser ou algo do tipo...
– No que raios um batom laser ajudaria? – perguntei séria, cogitando a ideia de berrar na cara dele que eu era uma assassina, não uma espiã.
– Sei lá... É irad...
A frase de Harry foi total e completamente interrompida pelo vidro quebrando na porta traseira. Gritei acidentalmente devido o susto, assim como Harry. O volante afrouxou em minhas mãos e o carro saiu um pouco da linha, quase acertando o carro na frente.
– ELES ATIRARAM EM NÓS! – Harry berrou – VAMOS MORRER!
– NÃO VAMOS! – berrei de volta, tomando controle do carro novamente – Harry, pega o volante!
– O QUÊ? NÃO!
– PEGA O VOLANTE! – ordenei, tirando o cinto do meu corpo.
Harry se inclinou e segurou o volante, tomando o controle da direção. Com uma total dificuldade, me torci inteira, pulando para o banco traseiro e deixando que ele se sentasse no banco do passageiro. Peguei a arma que havia deixado ali atrás e outro estralo veio de trás de mim, obrigando-me a tampar o rosto assim que o vidro do porta malas se partiu em pedacinhos.
– AI MEU DEUS! – Harry soltou o berro, perdendo o controle por poucos segundos.
– Harry – tentei transparecer o mais calma possível, por mais que estivesse completamente o oposto – Segue o caminho do GPS! E dirigi o mais rápido possível! Tenta não atropelar ninguém também!
– O QUE VOCÊ VAI FAZER?
– Vou tentar tira-los no caminho! – respondi, abrindo o teto solar do carro e me enfiando para o lado de fora.
O vento lambeu o meu rosto bruscamente e eu me virei para o lado do carro preto. Assim que me viu, o cara que estava com metade do corpo para fora da janela, segurando uma arma bem maior que a minha, apontou em minha direção e disparou uma bala que, por sorte, passou longe.
Levantei minha arma e apontei em sua direção, atirando várias vezes, mas o vento na minha cara, nem Harry mexendo o carro desagradavelmente, colaboravam. Percebendo que provavelmente não o acertaria, mirei no vidro, atirando naquela região e estourando na cara do motorista que freou automaticamente, fazendo com que um carro atrás do seu, bastasse com tudo em sua traseira.
Fiz uma careta, sabendo que tinha acabado de causar um estrago a um inocente, algo que não gostava muito mais de fazer. Os outros carros que estavam na rua nos encaravam apavorados, quer dizer, não era sempre que havia uma perseguição dessas ao vivo e em cores, era como estar em uma cena final de um filme de ação.
Conforme o carro preto ia se afastando, decidi voltar para o carro, onde Harry ainda dirigia quase se cagando de medo. Ele virou em uma rua mais deserta, continuando o caminho que o GPS mandava.
– Pronto. – falei – Acho que conseguimos chegar antes da polícia aparecer.
– Polícia? – Harry engasgou – Mas aí é só você mostrar o distintivo e fica tudo okay... Não fica?
– Bem... A polícia não está muito minha amiga esses dias.
Harry murmurou algo que não consegui compreender. Ele virou em mais algumas ruas menos movimentadas por mais alguns minutos, sem parar de tremer. Senti um aperto no coração por ele estar passando por aquilo, mas eu precisava de ajuda e Harry estava se saindo bem até agora.
Alguns minutos depois, estávamos estacionando em um estacionamento enorme externo, como de um shopping. A nossa frente, havia um prédio cinza, quase morto, que tinha a aparência de estar abandonado por um bom, bom, bom, bom tempo. Passei pelos vidros quebrados e abri a porta, pisando finalmente em solo terrestre. Harry fez o mesmo, precisando se equilibrar para não cair no chão.
– Eles... Eles estão aqui? – ele perguntou.
– Provavelmente. – observei o GPS, vendo que ali era o lugar marcado.
– Clara... Tem sangue na sua bochecha. – ele tremeu mais, apontando para minha bochecha.
Toquei a região, sentindo algo um pouco quente.
– Deve ser só um arranhão...
Antes que eu terminasse  raciocínio, os olhos de Harry viraram para trás e ele tombou, caindo para frente, mais especificamente em cima de mim. Segurei seu corpo mole com dificuldade, um pouco surpresa com o ocorrido e o coloquei no chão, encarando seu rosto desacordado.
– Harry? – cutuquei sua cara – HARRY! – dei um tapa no sua bochecha – Ótimo. – suspirei, passando a mão pelo rosto e me levantando.

Peguei as armas no banco de trás e as coloquei no suporte em minhas cochas novamente. Estava na hora de salva-los. 

Heeeeeeeeeey, gente!
Tuddooo booom?
Me desculpem pelo horroroso capítulo!
Foi oq consegui escrever em 
30 minutos, sem brincadeira,
foi o capítulo mais rápido que fiz em
toda a minha vida! Estou cheia de lições
hoje e eu nem ia publicar, mas
fiquei com dó de vocês e cá estou eu!
Muuuuuuuuito obrigada pelos comentários!
AMOOO VOCÊS DMAIS <3
E nada de ADM por enquanto gente, nem
de segunda temporada, ok? Não
consigo imaginar uma continuação.
BOM! SÓ ISSO!
Beijos, 
Lo.

9 comentários:

  1. Mdssssss , que chegue logo quinta feira , mt perfeito

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  2. Continua kk xoxo isabel

    Agr vo ler

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  3. Muito perfeito!!!adorei

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  4. Oh meus deuses, garota, tu escreve muito bem. Continua!
    Harry tem nojo de sangue? Talvez até medo, pra desmaiar assim...
    Elena

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  5. Mais voce tem quatro dias para preparar, porque ja nao vai escrevendo? Fica mais facil amor . XOXO Lidia leitora nova e continua . :)

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  6. continuaaaaaaaaa aii mdsss vou morrer entao continue

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  7. COMO ASSIM NEM SEGUNDA TEMPORADA?????? ISSO TEM QUE COBTINUAR, JA VIROU ROTINA

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  8. Mds que fic perfeita pai amado,fic lacradora viu?! Agora oque vai ser da minha vida qnd essa fic acabar??? Hein? Bom eu não sei ainda,no momento estou torcendo pra quinta chegar logo,prevejo que terá muitas emoções...enfim parabéns vc escreve muito bem

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  9. Climao no reencontro de hope/clara e Zayn e.e e agr imagina a casa do Niaal quando ve-la u.u harry medo de sangue, desmalhou e agr imagina no dia do parte de nosso filho? Ele vai infartar kk oks parei kk continua xoxo sah

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