2010. Paris, França.
– O diamante está na sala 31. – disse a voz grossa do outro lado da
pequena escuta em sua orelha.
– Certo. – Clara respondeu,
olhando as várias pessoas que andavam pelo salão amplo – Preciso de mais
informações para chegar lá. – disse cautelosa, sorrindo fraco para um homem que
acabara de passar a sua frente.
– Hm... De acordo com os mapas do museu... Consegue ver alguma porta
vermelha?
A garota olhou em volta, passando
os olhos por todos os cantos, até finalmente achar uma porta vermelha dupla
localizada no canto esquerdo do salão.
– Já vi. – respondeu.
– Preciso que entre lá. Já mandei as coordenadas para Alfred, ele e...
Rum, Steve estão indo distrair os policiais na sala de controle. É com você
agora, Clara, tome cuidado, sim?
– Entendido, James. – Clara
concordou, começando a andar cuidadosamente em direção a porta vermelha –
Esteja atento quando eu te chamar.
– Você sabe que sempre estou.
A garota ajeitou a escuta em seu
ouvido, passando por todos os convidados para a festa especial que ocorria no
museu aquela noite. O diamante famosíssimo, o Pantera Cor-de-Rosa, fora levado aquela
semana para aquele monumento, para ser exposto por um tempo, e claro que a
agência mais perigosa de todos os tempos se interessara com o convite.
Clara chegou ao local
selecionado. Olhou atentamente em volta antes de empurrar a tranca e parar do
outro lado da porta. Deu de cara com um corredor extenso, com carpetes no lugar
do piso caro que cobria todo o salão. Câmeras estavam espalhadas pelo teto,
cada canto era supervisionado por uma dessas pequenas tecnologias. Elas estavam
com uma pequena luzinha verde piscando enquanto se moviam para a esquerda e
para a direita.
Do outro lado do museu, Alfred
empilhava os corpos dos policiais atingidos, enquanto Steve se sentava na
cadeira em frente a um painel enorme de computadores que transmitiam todas as
imagens das câmeras. Ele mexeu em alguns botões, passando os dedos rapidamente
pelos teclados que haviam ali. Sua mão foi para o seu bolso, tirando uma espécie
de pen-drive de lá de dentro e então, ele ligou o pequeno objeto em uma entrada
USB ao lado dos monitores.
– Conseguiu? – perguntou Alfred,
sentando-se ao seu lado.
– Quase... – Steve espremeu os
olhos verdes que refletiam a luz do computador, clicando em mais algumas coisas
– Prontinho. – ele sorriu, levando os dedos na escuta em sua orelha – James,
conseguimos. Recebeu os arquivos?
James, que estava dentro de uma
vã preta do lado de fora do museu, ouviu a voz de Steve soar em um pequeno
radinho ao seu lado e no mesmo instante, as imagens das câmeras passaram para o
seu monitor. Murmurou algo sobre Steve ser um mané inteligente que se gabava e
logo respondeu:
– Recebido.
Steve sorriu e Alfred deu
tampinhas em suas costas, fazendo um sinal para que ele prosseguisse. O jovem
rapaz continuou a passar os dedos pelos teclados e logo os monitores a sua
frente se apagaram em um clique.
– Clara. Conseguiram. – James falou na escuta e a garota olhou para
as câmeras.
– Consegue me ver?
– Perfeitamente.
A garota sorriu e começou a andar
pelo corredor, com os passos sendo abafados pelo pano que cobria o chão.
– Ande mais um pouco e encontrará um elevador. Suba para o último
andar.
Ouvindo suas ordens, Clara andou
mais rápido até o final do corredor. Seus olhos encontraram um elevador com a
aparência nova no final do corredor. Apertou o passo, apertando o botão para
subir e vendo as portas se abrirem para ela. Entrou no pequeno espaço, clicando
para ir para o último andar e o elevador, mais que rapidamente, se fechou e
começou a subir.
Demoraram alguns minutos até que
chegasse do andar que tanto aguardava. As portas se abriram, revelando mais um
corredor, dessa vez mais largo que o anterior. Seus pés pisaram no outro tipo
de carpete e ela olhou para os lados, certificando-se que não havia ninguém
naquele andar. Seus olhos se focaram em uma porta dupla no final do corredor e
ela abriu um sorriso maligno, correndo naquela direção.
Assim que se aproximou, viu o
número “32” marcado na superfície. Ela se agachou, retirando um grampo do
cabelo e colocando-o, com um pouco de dificuldade devido a escuridão, na
fechadura trancada, girando os dedos agilmente e conseguindo abrir a porta
enorme de metal. Com um sorriso satisfeito, ela passou para dentro da sala,
freando bruscamente ao ver luzes vermelhas preenchendo todo o cômodo. Elas eram
horizontais, diagonais e até verticais.
Ela espremeu um pouco os olhos,
vendo uma espécie de mini pilar com uma caixinha pequena e aberta, onde se
encontrava o diamante em perfeito estado.
Com o grampo ainda em mãos, Clara
passou um pedaço do pequeno objeto entre um das luzes. Um barulho baixo de algo
se quebrando fora escutado e uma parte do grampo caiu no chão, com direito a
algumas fumacinhas saírem de sua lateral partida.
– Hm... James? – Clara mexeu na
escuta em sua orelha – O Steve e o Alfred não tinham desligado o sistema de
segurança?
– Eu achava que tinham... – James
respondeu, assistindo a cena de seu computador.
– Bem... Acho que eles não
fizeram tudo corretamente. – a garota suspirou, prendendo os cabelos com os
próprios fios. – Mandem eles se apressarem e me encontrarem lá em cima.
– Sim, mas o que vai...
Antes que James pudesse completar
a frase, Clara passou seu pé por cima de uma das luzes, juntando seus braços ao
corpo e dando um giro fraco para passar o outro pé. Seu rosto ficou mais
próximo de outro flash vermelho e ela curvou as costas, passando cuidadosamente
por mais linhas diagonais.
– Clara. Não acho que seja uma
boa ideia. – a voz de James ecoou em sua orelha, mas ela decidiu ignorar.
Vendo várias luzes vermelhas em
sua frente, ela se abaixou e passou as mãos para os outro lados, inclinando a
cabeça e dando uma pequena cambalhota sem encostar um pedacinho da pele no
local não recomendando. Quando se pós de pé, o mesmo barulho que escutara
antes, quando passou a chave pelo laser, veio de trás de si e uma pequena mexa
de seu cabelo caiu lentamente no chão.
James prendeu a respiração dentro
da vã. Odiava ver essas cenas de Clara, apertavam seu coração, imaginando que
ela poderia morrer a qualquer momento.
Mas a garota não se deixava a
abalar com pensamentos do tipo. Ela girou o corpo novamente, passando por baixo
de mais luzes e depois por cima, fazendo movimentos estratégicos até sua visão
ficar de cara com o diamante sobre a caixinha. Clara sorriu, puxando um
saquinho do bolso e abrindo-o rapidamente. Ela pegou, com cautela, o diamante
preso em um anel e mais que automaticamente, as luzes vermelhas em sua volta
sumiram, seguidas de um barulho desagradável de um alarme qualquer.
Clara jogou o diamante no saco e
o amarrou com força, voltando a coloca-lo dentro do bolso. Ela correu em
direção a porta, girando a maçaneta que havia se trancado novamente. Uma voz
começou a soar em sincronia com o barulho do alarme, falando algo em francês
que a garota não teve tempo de compreender.
– Droga. – murmurou.
Voltou para o meio do salão,
olhando para cima, onde havia um teto de vidro que refletia a luz da Lua do
lado de fora. Segundos depois, ela viu marcas de sapato preencherem o vidro e
conforme o planejado, Steve e Alfred haviam chegado para tira-la dali. Eles
usaram uma caneta especial, abrindo um buraco no teto e jogando uma corda que
chegava nos pés da garota.
Clara tocou no saquinho em seu
bolso, segurando na corda em seguida. No mesmo instante, a porta se escancarou
com força, revelando mais de sete policiais de uma vez. Ela arregalou os olhos,
começando a escalar a corda ao mesmo tempo em que ela era puxada pelos dois
homens que a aguardavam. Os guardas começaram a gritar algumas coisas e um
deles correu, se jogando na corda. Vendo isso, Clara subiu mais rápido,
conseguindo alcançar a saída e subir no teto de vidro.
Steve e Alfred largaram a corda
rapidamente, deixando que o cara caísse de uma vez no chão, sem se importarem
com as consequências. Os três se equilibraram de pé e correram pelo teto até
uma escada colocada para manutenções necessárias. Alfred desceu primeiro,
seguido de Steve e Clara, que se abraçaram com força assim que colocaram os pés
no chão, soltando gargalhadas animadas.
Steve segurou na mão da namorada
e os três correram em direção a vã preta do outro lado da calçada, ao mesmo
tempo que um mutirão de pessoas saíam assustadas do evento.
James os aguardavam com as portas
abertas e assim que entraram, ele tratou de pular para o banco do motorista e
começar a dirigir rapidamente pelas ruas francesas.
– E mais uma conquista! – Clara
sorriu, tirando o saquinho do bolso e jogando-o para Alfred – Arrasamos.
– Você arrasou, Clarinha. – Steve
passou os braços pela namorada, beijando forte sua testa.
James observou a cena melancólica
pelo retrovisor. Suas mãos apertaram com força o volante e seu sangue borbulhou
internamente, incomodando-o de uma maneira desagradável.
Ele odiava Steve, com todas as
forças possíveis. Na verdade, ele odiava qualquer um que colocasse as mãos em sua Clara.
Esse foi o primeiro cap!!!
Gostaram?
Meio bleh certo? Ficará mais
legaaaaaaal! Juro de mindinhoo!
Muito obrigada pelos comentários
no ultimo cap <3 3 fico feliz
que tenham gostado de ter
uuma segundaaa temp!!!
É ISSO!!!
Vou postar só semana que vem pq
to em semana de provas e como não tenho
nada pronto é muito melhor!
Bejiooos,
Lo <3
Aiiii q perfeito <3 xoxo isabel
ResponderExcluirEloo, é a continuaçao? Tipo 2 temporada? Kk boiei um poco kkk o.O xoxo isabel
ExcluirPor que, que o nome dela também é Clara?
ResponderExcluirFora isso ta pft de mais!! Vc escreve mt bem!!
Gente isso é a continuação de Criminal, esta falando sobre o passado da Clara...Eu amei e estou mega curiosa pra saber oque vai aconteçer, continua please
ResponderExcluir~Elaine
Continuaaaa pfvr
ResponderExcluir-Oii,meu nome Raisa e eu queria participar aqui do Blog,escrever fics pra ser exata,eu nao tenho como me comunicar por E-mail com vc entao vc poderia me responder por aqui? se precisar eu poderia lhe passar meu facebook me responda por favor!!!!
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