9/01/2014

Out Law Capítulo 1 - Yours

2010. Paris, França.
O diamante está na sala 31. – disse a voz grossa do outro lado da pequena escuta em sua orelha.
– Certo. – Clara respondeu, olhando as várias pessoas que andavam pelo salão amplo – Preciso de mais informações para chegar lá. – disse cautelosa, sorrindo fraco para um homem que acabara de passar a sua frente.
– Hm... De acordo com os mapas do museu... Consegue ver alguma porta vermelha?
A garota olhou em volta, passando os olhos por todos os cantos, até finalmente achar uma porta vermelha dupla localizada no canto esquerdo do salão.
– Já vi. – respondeu.
Preciso que entre lá. Já mandei as coordenadas para Alfred, ele e... Rum, Steve estão indo distrair os policiais na sala de controle. É com você agora, Clara, tome cuidado, sim?
– Entendido, James. – Clara concordou, começando a andar cuidadosamente em direção a porta vermelha – Esteja atento quando eu te chamar.
– Você sabe que sempre estou.
A garota ajeitou a escuta em seu ouvido, passando por todos os convidados para a festa especial que ocorria no museu aquela noite. O diamante famosíssimo, o Pantera Cor-de-Rosa, fora levado aquela semana para aquele monumento, para ser exposto por um tempo, e claro que a agência mais perigosa de todos os tempos se interessara com o convite.
Clara chegou ao local selecionado. Olhou atentamente em volta antes de empurrar a tranca e parar do outro lado da porta. Deu de cara com um corredor extenso, com carpetes no lugar do piso caro que cobria todo o salão. Câmeras estavam espalhadas pelo teto, cada canto era supervisionado por uma dessas pequenas tecnologias. Elas estavam com uma pequena luzinha verde piscando enquanto se moviam para a esquerda e para a direita.
Do outro lado do museu, Alfred empilhava os corpos dos policiais atingidos, enquanto Steve se sentava na cadeira em frente a um painel enorme de computadores que transmitiam todas as imagens das câmeras. Ele mexeu em alguns botões, passando os dedos rapidamente pelos teclados que haviam ali. Sua mão foi para o seu bolso, tirando uma espécie de pen-drive de lá de dentro e então, ele ligou o pequeno objeto em uma entrada USB ao lado dos monitores.
– Conseguiu? – perguntou Alfred, sentando-se ao seu lado.
– Quase... – Steve espremeu os olhos verdes que refletiam a luz do computador, clicando em mais algumas coisas – Prontinho. – ele sorriu, levando os dedos na escuta em sua orelha – James, conseguimos. Recebeu os arquivos?
James, que estava dentro de uma vã preta do lado de fora do museu, ouviu a voz de Steve soar em um pequeno radinho ao seu lado e no mesmo instante, as imagens das câmeras passaram para o seu monitor. Murmurou algo sobre Steve ser um mané inteligente que se gabava e logo respondeu:
– Recebido.
Steve sorriu e Alfred deu tampinhas em suas costas, fazendo um sinal para que ele prosseguisse. O jovem rapaz continuou a passar os dedos pelos teclados e logo os monitores a sua frente se apagaram em um clique.
Clara. Conseguiram. – James falou na escuta e a garota olhou para as câmeras.
– Consegue me ver?
– Perfeitamente.
A garota sorriu e começou a andar pelo corredor, com os passos sendo abafados pelo pano que cobria o chão.
– Ande mais um pouco e encontrará um elevador. Suba para o último andar.
Ouvindo suas ordens, Clara andou mais rápido até o final do corredor. Seus olhos encontraram um elevador com a aparência nova no final do corredor. Apertou o passo, apertando o botão para subir e vendo as portas se abrirem para ela. Entrou no pequeno espaço, clicando para ir para o último andar e o elevador, mais que rapidamente, se fechou e começou a subir.
Demoraram alguns minutos até que chegasse do andar que tanto aguardava. As portas se abriram, revelando mais um corredor, dessa vez mais largo que o anterior. Seus pés pisaram no outro tipo de carpete e ela olhou para os lados, certificando-se que não havia ninguém naquele andar. Seus olhos se focaram em uma porta dupla no final do corredor e ela abriu um sorriso maligno, correndo naquela direção.
Assim que se aproximou, viu o número “32” marcado na superfície. Ela se agachou, retirando um grampo do cabelo e colocando-o, com um pouco de dificuldade devido a escuridão, na fechadura trancada, girando os dedos agilmente e conseguindo abrir a porta enorme de metal. Com um sorriso satisfeito, ela passou para dentro da sala, freando bruscamente ao ver luzes vermelhas preenchendo todo o cômodo. Elas eram horizontais, diagonais e até verticais.
Ela espremeu um pouco os olhos, vendo uma espécie de mini pilar com uma caixinha pequena e aberta, onde se encontrava o diamante em perfeito estado.
Com o grampo ainda em mãos, Clara passou um pedaço do pequeno objeto entre um das luzes. Um barulho baixo de algo se quebrando fora escutado e uma parte do grampo caiu no chão, com direito a algumas fumacinhas saírem de sua lateral partida.
– Hm... James? – Clara mexeu na escuta em sua orelha – O Steve e o Alfred não tinham desligado o sistema de segurança?
Eu achava que tinham... – James respondeu, assistindo a cena de seu computador.
– Bem... Acho que eles não fizeram tudo corretamente. – a garota suspirou, prendendo os cabelos com os próprios fios. – Mandem eles se apressarem e me encontrarem lá em cima.
– Sim, mas o que vai...
Antes que James pudesse completar a frase, Clara passou seu pé por cima de uma das luzes, juntando seus braços ao corpo e dando um giro fraco para passar o outro pé. Seu rosto ficou mais próximo de outro flash vermelho e ela curvou as costas, passando cuidadosamente por mais linhas diagonais.
Clara. Não acho que seja uma boa ideia. – a voz de James ecoou em sua orelha, mas ela decidiu ignorar.
Vendo várias luzes vermelhas em sua frente, ela se abaixou e passou as mãos para os outro lados, inclinando a cabeça e dando uma pequena cambalhota sem encostar um pedacinho da pele no local não recomendando. Quando se pós de pé, o mesmo barulho que escutara antes, quando passou a chave pelo laser, veio de trás de si e uma pequena mexa de seu cabelo caiu lentamente no chão.
James prendeu a respiração dentro da vã. Odiava ver essas cenas de Clara, apertavam seu coração, imaginando que ela poderia morrer a qualquer momento.
Mas a garota não se deixava a abalar com pensamentos do tipo. Ela girou o corpo novamente, passando por baixo de mais luzes e depois por cima, fazendo movimentos estratégicos até sua visão ficar de cara com o diamante sobre a caixinha. Clara sorriu, puxando um saquinho do bolso e abrindo-o rapidamente. Ela pegou, com cautela, o diamante preso em um anel e mais que automaticamente, as luzes vermelhas em sua volta sumiram, seguidas de um barulho desagradável de um alarme qualquer.
Clara jogou o diamante no saco e o amarrou com força, voltando a coloca-lo dentro do bolso. Ela correu em direção a porta, girando a maçaneta que havia se trancado novamente. Uma voz começou a soar em sincronia com o barulho do alarme, falando algo em francês que a garota não teve tempo de compreender.
– Droga. – murmurou.
Voltou para o meio do salão, olhando para cima, onde havia um teto de vidro que refletia a luz da Lua do lado de fora. Segundos depois, ela viu marcas de sapato preencherem o vidro e conforme o planejado, Steve e Alfred haviam chegado para tira-la dali. Eles usaram uma caneta especial, abrindo um buraco no teto e jogando uma corda que chegava nos pés da garota.
Clara tocou no saquinho em seu bolso, segurando na corda em seguida. No mesmo instante, a porta se escancarou com força, revelando mais de sete policiais de uma vez. Ela arregalou os olhos, começando a escalar a corda ao mesmo tempo em que ela era puxada pelos dois homens que a aguardavam. Os guardas começaram a gritar algumas coisas e um deles correu, se jogando na corda. Vendo isso, Clara subiu mais rápido, conseguindo alcançar a saída e subir no teto de vidro.
Steve e Alfred largaram a corda rapidamente, deixando que o cara caísse de uma vez no chão, sem se importarem com as consequências. Os três se equilibraram de pé e correram pelo teto até uma escada colocada para manutenções necessárias. Alfred desceu primeiro, seguido de Steve e Clara, que se abraçaram com força assim que colocaram os pés no chão, soltando gargalhadas animadas.
Steve segurou na mão da namorada e os três correram em direção a vã preta do outro lado da calçada, ao mesmo tempo que um mutirão de pessoas saíam assustadas do evento.
James os aguardavam com as portas abertas e assim que entraram, ele tratou de pular para o banco do motorista e começar a dirigir rapidamente pelas ruas francesas.
– E mais uma conquista! – Clara sorriu, tirando o saquinho do bolso e jogando-o para Alfred – Arrasamos.
– Você arrasou, Clarinha. – Steve passou os braços pela namorada, beijando forte sua testa.
James observou a cena melancólica pelo retrovisor. Suas mãos apertaram com força o volante e seu sangue borbulhou internamente, incomodando-o de uma maneira desagradável.
Ele odiava Steve, com todas as forças possíveis. Na verdade, ele odiava qualquer um que colocasse as mãos em sua Clara.


Esse foi o primeiro cap!!!
Gostaram?
Meio bleh certo? Ficará mais
legaaaaaaal! Juro de mindinhoo!
Muito obrigada pelos comentários
no ultimo cap <3 3 fico feliz 
que tenham gostado de ter
uuma segundaaa temp!!!
É ISSO!!!
Vou postar só semana que vem pq
to em semana de provas e como não tenho
nada pronto é muito melhor!
Bejiooos,
Lo <3




6 comentários:

  1. Aiiii q perfeito <3 xoxo isabel

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    1. Eloo, é a continuaçao? Tipo 2 temporada? Kk boiei um poco kkk o.O xoxo isabel

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  2. Por que, que o nome dela também é Clara?
    Fora isso ta pft de mais!! Vc escreve mt bem!!

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  3. Gente isso é a continuação de Criminal, esta falando sobre o passado da Clara...Eu amei e estou mega curiosa pra saber oque vai aconteçer, continua please
    ~Elaine

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  4. -Oii,meu nome Raisa e eu queria participar aqui do Blog,escrever fics pra ser exata,eu nao tenho como me comunicar por E-mail com vc entao vc poderia me responder por aqui? se precisar eu poderia lhe passar meu facebook me responda por favor!!!!

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